Garotinha lança campanha “Vem Rodrigo Faro, vem!”, para ajudar a irmã especial

A ação organizada pela pequena Kauanny vem mobilizando muitas pessoas. Foto: divulgação
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Garotinha lança campanha “Vem Rodrigo Faro, vem!”, para ajudar a irmã especial
A ação organizada pela pequena Kauanny vem mobilizando muitas pessoas. Foto: divulgação

A araucariense Kauanny da Silva Precibylovicz, 12 anos, é moradora da área rural de Araucária, e desde muito cedo se destacou por seu talento em frente às câmeras. Mas há três anos ela vem usando todo esse talento para convocar as pessoas a se unirem em uma campanha em prol do tratamento da irmã mais velha Cristiellen, de 24 anos, que é especial e vive em uma cadeira de rodas.

O objetivo é chamar a atenção do apresentador da TV Record, Rodrigo Faro, para que conheça a história da Cristiellen e a ajude, através do seu programa. A campanha consiste em gravações de vídeos com a chamada “Vem Rodrigo Faro, vem!”, que acontecem no Parque Cachoeira. “No domingo passado gravamos um dos vídeos e reunimos cerca de 150 pessoas, contando com apoio da equipe de motociclistas. O temporal atrapalhou um pouco e tivemos que encerrar antes do previsto. No próximo domingo, 23 de janeiro, às 15h, vamos nos reunir novamente, e estamos convidando todas as pessoas que quiserem nos ajudar. Dessa vez convocamos motociclistas e ciclistas de Araucária, e iremos sair da Câmara Municipal em direção ao Parque Cachoeira”, disse a mãe da Kauanny, Cristiane Precibylovicz.

Segundo ela, ajudar a irmã especial sempre foi o sonho da filha mais nova. “A Kauanny quer ver ela andar, ter um tratamento digno, uma qualidade de vida melhor. A Cristiellen não anda, só se arrasta com muita dificuldade. Ela sofreu um traumatismo craniano aos 2 aninhos em um acidente automobilístico e perdeu todos os movimentos. Hoje depende de outras pessoas para fazer tudo, usa fraldas, toma muitos remédios. Ela precisa de tratamentos que aqui no município mal tem, e quando tem, apenas alguns são atendidos e quem não tem condições fica para trás. Ela está há dois anos sem fisioterapia, há 5 anos sem médico neurologista e ainda está na fila de espera por um psicólogo pelo SUS há 6 anos. É muito triste, por isso estamos fazendo essa campanha”, lamentou a mãe.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1295 – 20/01/2022

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