Gestão democrática: A participação da comunidade escolar

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A Secretaria Municipal de Educação (SMED) iniciou nesta semana um diálogo com os diretores e diretores auxiliares das unidades educacionais municipais, utilizando como fundamentação teórica para este momento o tema “Gestão Escolar”.
O diálogo é pautado nas demandas que a escola pública enfrenta atualmente, bem como temas como a organização escolar, as formas de gestão e de tomada de decisões, além das ações desenvolvidas nas unidades necessárias à participação de toda a comunidade escolar.
Este momento também contempla a formação necessária à gestão escolar, considerando, entre outros, os seguintes aspectos: democratização das relações organizativas no interior da escola; princípios e características da gestão escolar participativa; as práticas administrativas e a postura do diretor na gestão democrática; o processo educacional e a comunidade; a escola e as determinações do sistema oficial de ensino; a estrutura organizacional de uma escola; organização geral do trabalho escolar; organização de atividades que vinculam escola e comunidade.
As proposições são realizadas levando em conta o princípio da gestão democrática, que está inscrito na Constituição Federal e na LDB, e é uma prática essencial para um bom andamento das atividades dentro dos espaços escolares e a garantia de efetivação do processo de ensino e aprendizagem. Isso porque a gestão democrática prevê a participação de todos os sujeitos da comunidade escolar, sejam pais, alunos , professores, direção, equipe pedagógica e funcionários em geral.
Além disso, a gestão democrática pressupõe uma educação que se realiza com base nas ações coletivas, tendo em vista, sempre, o desenvolvimento das crianças e estudantes que fazem parte do processo educativo.
Democratizar as relações escolares significa ter uma “instituição pública” comprometida com os anseios da sociedade, além de fortalecer a democracia no país. Assim, a democracia na escola é também uma questão de grau, dependente de estruturas, regras, processos e práticas efetivas de eleição, colegialidade e participação na tomada das decisões, relações com as autoridades e outras instituições, capacidade de dialogar, argumentar, ter voz (LIMA, 2018, p. 25).
Sendo assim, esta formação tem proporcionado aos(às) gestores momentos de reflexão sobre o cotidiano da unidade educacional sem perder de vista a ideia, de que, como afirma Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda”.

Gestão democrática: A participação da comunidade escolar

Publicado na edição 1312 – 19/05/2022

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