Pai da vítima, desconsolado, botou fogo em todos os pertences da nora a manhã de segunda-feira
Uma confusão motivada, inicialmente, por um cachorro, fez um homem atirar em seu irmão e o matar perto das 19h desse domingo, dia 13. Como todas as testemunhas sumiram, restou para o pai da dupla contar sua versão para polícia, mas seu relato segue apenas o que ouviu, já que estava na casa ao lado ouvindo música baixinho e não viu nada. Conforme o pai relatou para Polícia Civil, ele morava com seu filho Enéias da Silva Camargo, 28 anos, em uma casa na Rua Marcos André Huttner, no bairro Tindiquera, ao lado da casa de seu filho Tito da Silva Camargo, onde vivia com a esposa Carla e três filhos, sendo apenas o mais novo, de cinco anos, vindo desse casamento.
Conforme o pai relatou, em meio a grande tristeza, para polícia, em certo momento ouviu sua nora gritar: “Socorro, o cachorro vai pegar a criança”. Nesse instante, Enéias teria corrido até a casa do irmão e pego o cachorro com um golpe gravata, segurando forte para que não atacasse o menino de 5 anos. Logo depois, o pai ouviu outro grito de Carla: “Ele vai matar o cachorro” e, em seguida, ouviu vários disparos de arma de fogo efetuados por Tito. O autor fugiu em seguida em uma caminhonete com ajuda de um amigo. Carla também pegou seus filhos e o cachorro e fugiu, mas a polícia não soube informar se foi no domingo ou na segunda-feira, dia 14, dia em que a vítima completaria 29 anos. Conforme relatou escrivão, ainda na manhã de segunda-feira, o pai, desconsolado com a situação, pegou todas as coisas de Carla e ateou fogo.
Investigação
Conforme o pai relatou para a polícia, os filhos não se metiam em confusão, não se desentendiam e, até onde ele sabia, Tito só andava armado com uma faca. Ainda de acordo com o familiar, Tito adorava animais e sempre tinha muito cuidado com eles, tendo, além do cachorro, também cavalos. Porém, a polícia acredita que outros assuntos podem ter motivado o crime, além da confusão com o cachorro, como um possível ciúmes de Tito por sua mulher. A polícia agora procura Carla, como a única testemunha visual, e também procura o autor do crime. As investigações continuam.