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Justiça deve decidir ainda este ano se acusado da morte de funcionária do Condor irá a júri popular

Imagem de destaque - Justiça deve decidir ainda este ano se acusado da morte de funcionária do Condor irá a júri popular
Foto: Divulgação
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Imagem de destaque - [PREFEITURA] CAMPANHA AGASALHO

A Vara Criminal de Araucária realizou na última quinta-feira, 13 de junho, a audiência de instrução do processo que apura a morte de Sandra Maria Aparecida Ribeiro, ocorrido 28 de abril de 2020. Ela era funcionária do Hipermercado Condor e morreu trabalhando durante uma confusão derivada da contrariedade de um cliente em usar máscara enquanto fazia compras.

A audiência aconteceu no Fórum Estadual de Araucária e, na oportunidade, o empresário Danir Garbossa, acusado pelo Ministério Público de ter sido o responsável pela morte de Sandra, respondeu aos questionamentos da juíza responsável pelo caso, Priscila Soares Crocetti. No mesmo ato também foram ouvidas as demais testemunhas arroladas tanto pela acusação, que é de responsabilidade do Ministério Público, quanto as indicadas pela defesa de Danir.

O ato da última semana marcou a chamada fase de instrução processual, sendo que a juíza determinou agora que tanto acusação quanto defesa apresentem suas alegações finais em cinco dias. Após, os autos voltam a juíza para que seja proferida sentença.

Como estamos falando de uma ação originalmente iniciada como crime doloso contra a vida, a expectativa agora é se a magistrada que analisará o material produzido durante o processo irá proferir uma sentença de pronúncia ou impronúncia. Caso a opção seja a primeira, Danir será submetido a júri popular. Do contrário, não.

A juíza também pode proferir uma sentença de desclassificação, que é quando ela se convence da existência do crime, mas não o classifica como doloso contra a vida. Neste caso, a culpabilidade do réu cabe a própria magistrada, sendo que o caso não vai a júri popular.

Outra possibilidade é que a magistrada absolva sumariamente Danir.

Relembre o crime

Sandra foi morta na tarde de 28 de abril de 2020, enquanto trabalhava, após tentar convencer o empresário Danir Garbossa a utilizar máscara enquanto fazia suas compras no estabelecimento comercial. A medida sanitária havia sido imposta poucos dias antes em virtude da pandemia de coronavírus.

Mesmo com o mundo apavorado diante de uma pandemia, Danir se recusou a usar a máscara e, ao ser abordado por um segurança do supermercado, iniciou uma confusão, tentando apanhar a arma do profissional. O resultado dessa discussão foi um disparo de arma de fogo que atingiu Sandra, ela não resistiu e faleceu no local, minutos depois.

Edição n.º 1420