O araucariense realizou quatro lutas, e venceu duas delas
Depois de 30 horas viajando, a delegação brasileira chegou à Eslováquia
Ainda que a ansiedade tenha tomado conta da delegação brasileira de karatê na semana passada devido aos transtornos relacionados à compra de passagens, os dez atletas da seleção continuaram focados no 8º Mundial Universitário. Entre eles estava o araucariense Rogério Emerick, que teve a alegria de ficar entre os melhores do planeta na categoria menos de 84 kg.O Campeonato aconteceu entre os dias 12 e 15 de julho na cidade de Bratislava, capital da Eslováquia, e contou com a participação de 43 países.
Os brasileiros chegaram ao evento “em cima do laço”, mas conseguiram se organizar. “Após 30 horas de viajem, nós estávamos em Bratislava e, assim que chegamos, tivemos uma hora para ajustar a questão do peso. Para muitos como eu, isso sempre se torna um incomodo”, brinca Rogério.
Desempenho
No entanto, tudo aconteceu como o planejado, e o atleta pode realizar suas quatro lutas na competição. “Na primeira, eu lutei contra a Sérvia, e venci por 4 x 2. Na segunda, enfrentei a Arábia Saudita, e também venci por 3 x 1”, recorda.
Até esse momento, tudo estava tranquilo, mas a partir do terceiro confronto, a situação complicou. Dessa vez, Rogério enfrentou Montenegro e perdeu no hantei por 3 x 2, ou seja, os dois competidores empataram e, por isso, o árbitro precisou escolher o vencedor. Na última luta do araucariense, ele entrou nos tatames contra a República Tcheca durante a repescagem, e também perdeu. “Caso eu tivesse vencido, iria disputar o bronze com o atleta da casa”, comenta Rogério.
Para o sensei João Carlin, a participação do karateca no Mundial foi muito positiva. “Ele perdeu na disputa de terceiro no Mundial, e isso mostra que estamos em uma fase muito boa no karatê nacional”, garante.
O atleta também ficou feliz com seu resultado e acredita que trazer o título de 7º melhor do mundo na sua categoria é algo para se orgulhar. “Por eu ter vencido duas lutas disputando acirradamente com a nata do karatê esportivo mundial, acho que consegui uma pequena evolução, e creio que foi um grande aprendizado”, finaliza.