Matilde Schanovski, 63 anos, vítima do impressionante acidente registrado em Araucária na última quarta-feira, 10 de dezembro, está bem e já teve alta após ser atingida pela marquise da farmácia Panvel, localizada na Victor do Amaral, esquina com Rodolfo Hasselmann, no Centro

Imagens de uma câmera de segurança registraram o ocorrido e ao longo dos últimos dias a pergunta que muitas pessoas têm feito é sobre o estado de saúde de Dona Matilde.

Nossa reportagem conversou com ela. Em casa, de atestado, ela nos contou que não se lembra de muita coisa sobre o acidente. Disse apenas que é muito grata por estar viva e aos funcionários da farmácia, que prontamente a ajudaram.

Dona Matilde mora no bairro Thomaz Coelho e trabalha numa loja de utilidades para o lar que fica no Centro de Araucária. Ela nos disse que no dia do acidente caminhava tranquilamente pela Victor do Amaral quando, em meio a ventania, parou debaixo da marquise, sem sequer reparar que havia aquela estrutura ali. Sobre o exato momento da queda diz não recordar. Conta, no entanto, que ficou em sua memória a preocupação das funcionárias da farmácia, que acionaram a ambulância para ajudá-la, permanecendo ali com ela até chegada do socorro. “Estava ventando muito, não culpo ninguém. Fui socorrida pelas pessoas da farmácia. Não culpo ninguém, essas coisas acontecem. Tenho até que agradecer pelo cuidado comigo”, resume.

Ela acrescenta que o acidente resultou num ferimento na cabeça e dores na costela. “Mas estou medicada e estou viva, graças a Deus”, agradece. De atestado até segunda-feira (15), ela adianta que quando voltar ao trabalho quer passar na farmácia para agradecer as funcionárias que a ajudaram. “Eles chamaram a ambulância pra mim e ficaram ali comigo. Quero agradecer”, resume.

O acidente

Dona Matilde foi vítima da queda da marquise por volta das 11h de quarta-feira (10). Ventava muito naquele momento. Câmeras de segurança registraram o exato momento em que a estrutura despenca. Algum tempo depois equipes do SAMU e do SIATE chegaram ao local para socorrê-la. A peça que despencou sobre Dona Matilde tinha cinco metros de comprimento por um de largura. Os bombeiros a encontraram consciente, mas confusa. Ela estava com um ferimento na cabeça e, seguindo orientações da central estadual de regulação de leitos, foi levada ao Hospital do Trabalhador, em Curitiba, e – em seguida – ao Hospital São José, em São José dos Pinhais, onde foi atendida, medicada e posteriormente liberada.