No Conselho de Ética, Rosane Ferreira apoia e vota pela cassação de mandatos de parlamentares envolvidos em corrupção

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Nesta semana em Brasília, entre muitas atividades, a Deputada Federal Rosane Ferreira (PV-PR) participou da reunião do Conselho de Ética em que foi lido o relatório do processo contra o deputado Luiz Argôlo (SD-BA), que propõe a perda do mandato do parlamentar por seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef.

“Neste caso, o relator entendeu que as relações de Argôlo com o doleiro envolvem tráfico de influência, prática de negócios e pagamentos ilícitos, com o que concordo integralmente”, destacou. O relatório deverá ser votado no Conselho nas próximas semanas.

Criado em 2001, o Conselho de Ética atualmente é composto por 21 membros titulares e o mesmo número de suplentes, dos quais Rosane Ferreira é a única mulher titular. O Conselho é responsável por acolher, analisar e aplicar penalidades a parlamentares suspeitos de envolvimento em casos de corrupção ou outros crimes. As penalidades vão da censura pública à perda do mandato.

André Vargas – O combate à corrupção sempre esteve entre as prioridades do mandato da Deputada Rosane Ferreira. Tanto que, mesmo sendo a única representante titular do Paraná no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal, ela votou pela cassação do mandato de André Vargas, também paranaense, suspeito de intermediar contratos com empresas fantasmas do doleiro que resultariam num golpe de R$ 150 milhões no Ministério da Saúde. O Deputado Rubens Bueno (PPS-PR) passou a fazer parte do conselho em 20 do Agosto como suplente indicado pelo DEM, cuja vaga estava desocupada.

“Com as inúmeras oitivas e depoimentos de testemunhas ficou clara a intermediação do parlamentar para beneficiar a Labogen, empresa de fachada criada pelo doleiro Youssef para fraudar o Ministério da Saúde”, explicou a Deputada Rosane.

Depois de aprovado no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar em 20 de Agosto, o advogado de André Vargas, Dr. Michel Saliba, apresentou recurso na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) em sua defesa, questionando a dispensa de algumas testemunhas e o fato de que Vargas não ter sido ouvido pelo colegiado, o que segundo a Deputada Rosane, não procede.

Esta semana, pela segunda vez, não houve quórum na CCJC para analisar o caso André Vargas. “Uma lástima para a Câmara, que vê a sua imagem ainda mais desgastada perante a sociedade que cobra um posicionamento contra a corrupção”, finalizou a deputada.

Além do Conselho de Ética, a Deputada Rosane também faz parte da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde nunca faltou a nenhuma das sessões e está acompanhando de perto este processo.

Texto: DEPUTADA FEDERAL ROSANE FERREIRA

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