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Nunca escondi de ninguém que tenho certo apreço pelo prefeito Olizandro José Ferreira. Obviamente, não um apreço tão grande como o do meu amigo Genildo Carvalho, que, inclusive, o chamou para ser seu padrinho de casamento (rs!), isso há muitos anos. Porém, não é pelo apreço e sim pelo fato de ser um cidadão araucariense, que me sinto no direito de pedir uma única coisinha ao chefe do Executivo municipal: pare de olizandrices!

Digo isto porque é triste vermos a pessoa a quem a população outorgou o direito de cuidar desta cidade cometer tantos equívocos em tão curto período de tempo e sabe-se lá movido por quais interesses. Já passou da hora de a administração municipal agir de maneira mais séria. Olizandro, mais do que nunca, precisa trocar a botina bico de ferro que ele calça para se proteger dos próprios tiros no pé que anda dando e colocar as chamadas sandálias da humildade, própria dos grandes governantes.

Passado um ano de gestão e superada, pelo menos por enquanto, a discussão acerca da sua elegibilidade, esperava-se mais dele, principalmente administrativamente. Isto porque, em termos de grandes obras, boas sementes foram plantadas em 2013. Agora, é preciso organizar a cozinha da casa, lavando as panelas sujas que estão na pia, varrendo o chão que está todo sujo (mas não adianta varrer para debaixo do tapete) e assim por diante.

 Olizandro precisa parar de enrolar a opinião pública e, o pior, a própria equipe, desmotivando-a ao dar mais atenção aos que pouco produzem em detrimento daqueles que realmente estão procurando trabalhar. Por exemplo, é inaceitável o que se vê hoje na Secretaria de Finanças. Lá, é notório que o diretor geral manda mais do que o titular da pasta, que parece ter sido reduzido a um mero “assinador” de documentos. Para piorar a situação deste, o próprio prefeito já andou dizendo por aí que não pretende mantê-lo no cargo, porém, até agora, ele não ratificou a situação, o que só aumenta a instabilidade no setor. A pasta de Finanças, diga-se de passagem, se tornou ao longo de 2013 e início de 2014 um dos principais adversários de Olizandro, sendo hoje vista com maus olhos por muitas secretarias e também por fornecedores.

 É incrível também a passividade com a qual o prefeito trata o péssimo trabalho que vem sendo realizada pela Secretaria de Meio Ambiente, que não consegue concluir licitações simples, mas importantes para o Município, o que acabou por criar uma verdadeira farra de contratos emergenciais naquele setor. Ora, qualquer prefeito meio inteligente já teria metido o pé no secretário e no diretor geral daquele órgão. Olizandro, porém, apesar de ser muito inteligente, só empurra a situação com a barriga. Outro gargalo da administração é a Procuradoria Geral do Município (PGM), que recebe críticas de todos os lados e que ao longo do ano passado mais chamou a atenção por brigas de caráter corporativistas dos advogados que lá trabalham do que qualquer outra coisa. Prefeito, o senhor sabe o que precisa fazer neste caso e com dois decretos acaba com o problema e com mais dois, o resolve ou pelo menos o ameniza. No caso da PGM, eu mesmo, pasmem, já estou querendo lançar a campanha “Volta Genésio!”.

Mais triste ainda é saber que apesar de já ter consumido meus dois mil caracteres semanais, há vários outros casos de olizandrices por relatar. Mas, por enquanto, paremos por aqui. Até semana que vem.

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