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Orelhões continuam na mira dos vândalos
Telefone destruído na rua Presidente Eurico Gaspar Dutra, Passaúna

Os moradores de Araucária vêm enfrentando problemas com telefones públicos há muito tempo. A população reclama, a empresa concessionária faz a manutenção, mas mesmo assim é grande o número de telefones públicos quebrados.

Apesar de a maioria das pessoas possuírem telefones celulares, os orelhões ainda têm um papel importante, porque nem sempre as operadoras de telefonia celular conseguem manter o serviço. Na hora da emergência, o orelhão acaba sendo a única alternativa, mas para isso, eles precisam estar em perfeitas condições de uso.

O problema é que, quase diariamente, diversos telefones são depredados. E não é difícil andar pelas ruas e encontrar equipamentos destruídos ou sem funcionar. “Geralmente os vândalos arrancam os fones, mas há casos em que eles abrem o aparelho e arrancam a placa, inutilizando-a por completo”, disse uma moradora.

“O problema pode agravar situações de emergência, que poderiam ser resolvidas através de um simples telefonema para o 190 (Polícia Militar), 192 (Samu), entre outros. Se a gente precisar fazer uma ligação urgente, mesmo a cobrar, tem que andar muito para encontrar um aparelho em condições. Se for um caso de vida ou morte, já era”, reclamou outra moradora.

Explicações
Procurada pela reportagem do Jornal O Popular, a empresa Oi informou que já acionou técnicos especializados para vistoriar os telefones públicos com defeito na cidade e, se for constatado que os aparelhos estão com defeito, os reparos serão executados o mais breve possível.

A empresa acrescentou que nos onze primeiros meses de 2011 foram danificados por atos de vandalismo, em média, 8% dos cerca de 60 mil orelhões instalados no estado do Paraná. No mesmo período, a companhia realizou a substituição de cerca de 500 campânulas dos orelhões por mês.

Disse ainda que recebe solicitações de reparo realizadas por consumidores e entidades públicas através do canal de atendimento 103 14. “As informações recebidas sobre orelhões danificados contribuem para que a empresa repare os danos provocados pelo vandalismo”, finalizou. 

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