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Polícia investiga o que teria causado a morte de Carine Sampaio

O corpo já estava em avançado estado de decomposição
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O corpo já estava em avançado estado de decomposição
O corpo já estava em avançado estado de decomposição

A jovem Carine Passos Sampaio, 24 anos, estava desaparecida há 17 dias. Ela morava com a família no bairro Vila Angélica, próximo à Facear, mas na madrugada do dia 19 de agosto, por volta das 5h30, a moça saiu de casa ainda de pijamas sob forte chuva e sem avisar ninguém.

O caso tomou grande proporção nas redes sociais e diversas informações sobre o paradeiro de Carine surgiram. Alguns diziam tê-la visto na Cidade Industrial de Curitiba, outros afirmavam que ela teria passado próximo ao posto da Polícia Rodoviária Federal em Arau­cária. As mais diversas denúncias chegaram à polícia que investigou todas. Dentre as hipóteses trabalhadas pela Polícia Civil, havia a suspeita de que Carine pudesse estar em cárcere privado, que poderia ter pego carona para outra cidade ou que estivesse na casa de algum conhecido.

Mas, a notícia que os familiares e amigos não queriam ouvir, infe­lizmente chegou. No último domingo (04), pescadores avistaram um corpo que estava com pijamas boiando no rio Iguaçu na região de Guajuvira. Mas, devido à chuva, a correnteza era forte e eles não conseguiram pegar o cadáver. Com esta informação, o Corpo de Bombeiros juntamente a polícia iniciaram as buscas na manhã seguinte. Porém, o cadáver foi encontrado por volta das 15h no município de Balsa Nova, levado pela correnteza do rio. O corpo de Carine estava em avançado estado de decomposição, mas ainda com o mesmo pijama que ela vestia na data em que desapareceu. Já no Instituto Médico Legal, familiares reconheceram a jovem a partir de uma pulseira que Carine usava no braço esquerdo e pela arcada dentária.
carine
De acordo informações iniciais da perícia, aparentemente o corpo não tinha sinais de violência. “Não havia nenhuma lesão ou até mesmo marca de tiro. O que nos leva a crer que pode não ter sido um homicídio. Continuaremos investigando e vamos esperar o laudo do IML para saber se Carine, quando foi arremessado à agua, ain­da tinha vida ou não”, afirmou o delegado titular de Araucária, João Marcelo Renk Chagas.

A família está muito abalada e a irmã de Carine, Camila Passos Sampaio, relatou que os parentes ainda não acreditam no que aconteceu. “Parece que não caiu a nossa ficha. Mas, sei que agora a Carine, uma pessoa tão boa, está ao lado de Deus e de nossa avó”, disse Camila. A família agradeceu a todos os amigos, vizinhos e aqueles que tentaram ajudar a investigação com pistas, informações e até mesmo orações. O enterro aconteceu na tarde de terça-feira no cemitério do Thomaz Coelho.

Texto: Rafaela Carvalho / FOTO: DIVULGAÇÃO polícia civil