População volta às ruas para pedir celeridade na vacinação e Fora Bolsonaro!

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Esta Coluna é de responsabilidade do Sismmar e não representa necessariamente a opinião do jornal O Popular

Neste sábado (19), os trabalhadores e os movimentos sociais e estudantis voltam às ruas para exigir que o governo acelere o processo de vacinação contra a Covid-19 e o fim da política genocida de Jair Bolsonaro. Na pauta dos atos que devem ocorrer em todo o Brasil também estão a luta por um auxílio emergencial de, no mínimo, R$ 600 e contra a reforma administrativa, que retira direitos históricos dos servidores públicos.

Esse será o segundo grande ato de 2021 em defesa da vacina e contra a política de morte de Bolsonaro e seus comparsas. Em 29 de maio, foram registradas manifestações em centenas de municípios e em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. A estimativa é de que, pelo menos, 400 mil pessoas tenham participado dessas mobilizações no mês passado.

A reprovação do governo Bolsonaro, que tem se mostrado completamente irresponsável e incompetente no combate à Covid-19, é o principal motivo para que o povo se manifeste nas ruas mesmo com os riscos do coronavírus. Com novas variantes mais transmissíveis e mais letais, a pandemia não para de avançar no país e, somada ao descaso do governo federal com as vacinas, já fez quase 500 mil mortos no Brasil.

CPI da Covid

Com a CPI da Covid, a ingerência de Bolsonaro com a pandemia está vindo à tona. Conforme revelado nos depoimentos, a Pfizer, fabricante de vacina contra a Covid-19, chegou a enviar 53 e-mails oferecendo doses de vacina para o governo brasileiro, que sequer respondeu. Três a cada quatro mortes por Covid poderiam ter sido evitadas caso Bolsonaro tivesse feito “o dever de casa”, revelou um estudo do epidemiologista Pedro Hallal, citado pela microbiologista Natália Pasternak na CPI.

Ratinho Jr e a lentidão da vacinação no PR

No Paraná, apesar do governador Ratinho Jr prometer que toda a população adulta será vacinada com a primeira dose contra a Covid até setembro, o que se vê na prática é muito diferente. Até quarta-feira (16), 31,99% da população havia tomado a primeira dose da vacina e apenas 12,30% estavam imunizados com primeira e segunda dose. O estado já tem mais de 28 mil mortos pela Covid-19 e tem, constantemente, registrado a falta de vacinas em diversos municípios.

Ato em Curitiba

Em Curitiba, o ato de sábado terá início às 15h, na Praça Santos Andrade. A recomendação é que os manifestantes que puderem comparecer na manifestação utilizem máscaras nos modelos PFF2 ou N95 e álcool em gel, além de procurar manter o distanciamento social durante todo o trajeto do ato.

O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) apoia as manifestações e se soma no pedido da população por mais vacinas, auxílio emergencial digno, contra a reforma administrativa e pelo Fora Bolsonaro!

Publicado na edição 1266 – 17/06/2021

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