Sistema digital não acaba com reclamações
Nem mesmo a implantação de um sistema de informatização do NIS III, desde janeiro deste ano, fez com que diminuíssem as reclamações dos usuários. O 24 horas está equipado com um monitor, onde é possível acompanhar quem são os próximos pacientes a serem atendidos e quem são os pacientes que terão prioridade no atendimento por situação de emergência ou urgência.
O problema, segundo alguns usuários que entraram em contato com a redação do Jornal O Popular, é que quando o sistema tem alguma pane, a confusão se instala no local e a espera pelo atendimento é longa. “Dia desses fui no NIS e o sistema tava fora do ar, daí virou aquela bagunça, ninguém sabia de quem era a vez”, disse um usuário que não quis divulgar o nome.
“Quando o monitor pifa, a gente fica lá como era antes, esperando horas a fio sem saber quando vai ser atendido. De que adianta essa informatização se não existe um sistema emergencial para evitar que isso ocorra”, indagou outro usuário.
Sobre o problema, a Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) informou que, de fato existe a possibilidade do sistema ficar fora do ar, no entanto é uma situação eventual e que segundo a coordenação do NIS III não traz prejuízos para o usuário do sistema público de saúde, já que há um plano de contingência previsto para casos assim.
A SMSA explicou ainda que quando isto ocorre, o backup dos atendimentos já realizados pela triagem é impresso e o médico chama os pacientes pessoalmente, e não através do painel eletrônico. A ordem das consultas agendadas é respeitada e nenhum dado é perdido.