Que a feira termine

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O ano de 2016 foi realmente muito turbulento para a política araucariense. O prefeito Olizandro renunciou próximo ao período eleitoral, alegando problemas de saúde e Rui Souza assume. Os servidores fizeram greve e a cidade não teve investimentos ou obras significativas. Araucária, que já não andava, parou.

Rui que antes das eleições se demonstrava solícito e dedicado as demandas da cidade, afirmava ficar trabalhando até tarde, para cumprir tarefas deixadas pelo desertor. Recebia os Sindicatos e assumia compromissos com os servidores.

Passadas as eleições e Rui amargando o 3º lugar, junto com seu vice Pedrinho da Gazeta (PMDB), a rejeição popular à política de Olizandro foi confirmada nas urnas. O ex-vereador Pedrinho, porém, pode comemorar a diplomação de sua esposa Lúcia da Gazeta (PMDB) que assumiu após o indeferimento da candidatura do também ex-vereador Paulo Horácio.

Depois de outubro, Rui Souza já não era mais o mesmo. Cargos comissionados que ha­viam sido demitidos, foram pouco a pouco sendo recontratados. Desconhecidos assumiam altos cargos. Na SMED, por exemplo, pessoas inexperientes ocuparam postos de direção geral.

A farra dos comissionados durou até os últimos dias do mandato. E Rui acaba preso. Acusado de participar de um esquema de corrupção em que recebia propina de empresários que prestavam serviços para a Prefeitura. O Ministério Público atuou na prisão e agiu no momento certo. Foram aplaudidos pelos servidores que estavam na prefeitura no dia das buscas da operação “Fim de Feira”.

Esperamos que em 2016, a feira realmente tenha acabado, que todo o lixo seja recolhido e que apodreça. O novo prefeito Hissam Dehaini afirmou que, em seu mandato, irá combater o bom combate contra a corrupção. Que assim seja. Nós continuaremos aqui, de olho e na luta em defesa do servidor. Que venha 2017!

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