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Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

Assim como em todo o Brasil e em boa parte do mundo, os casos ativos de Covid-19 estão nas alturas em Araucária. A subida é vertiginosa e nunca tivemos tantas pessoas infectadas simultaneamente pela doença.

Tal cenário num mundo que vem sofrendo já há dois anos com a Covid-19 tende a causar ainda mais medo. Afinal, muitos de nós já considerava que esse vírus era algo superado e que não teríamos mais picos de contaminados após o início da vacinação.

Os “muitos de nós”, é preciso pontuar, nunca incluíram os cientistas. Estes sempre pontuaram que a vacina reduziria substancialmente os casos graves da Covid-19 e, por consequência, as mortes, mas que o vírus continuaria a circular por algum período, ainda mais com a dificuldade que as pessoas têm de respeitar as medidas de prevenção à doença e àquela certa parcela da população que não se vacinou.

Precisamos, por mais difícil que seja, retomar o sentido de alerta. Retomar a vigilância com relação aos meios de transmissão da doença e, sempre que possível, difundir a necessidade da vacinação.

Da mesma forma, temos que saber lidar de maneira racional com a situação. Já não estamos mais no período pandêmico em que simplesmente não sabíamos como prevenir a doença e sem nenhum tipo de imunizante disponível. O cenário atual é outro, delicado, mas outro. O momento pede cuidado redobrado, mas com todos vacinados e com respeito às regras de prevenção é possível – e necessário – mantermos certo nível de normalidade em nossa rotina.

Sigamos vigilantes, evitando aglomerações, mantendo a utilização da máscara de forma correta e a higienização constante das mãos. Sigamos acatando as orientações dos órgãos de saúde, ou seja, nos vacinando e vacinando aqueles que estão sob nossa responsabilidade. Sigamos respeitando a vida! A nossa e dos outros! Boa leitura.

Publicado na edição 1297 – 03/02/2022

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