No tempo da “escrita cuneiforme”, onde há os primeiros relatos sobre o Dilúvio reconhecido pela arqueologia, o mundo desenvolvido situava-se entre os rios Tigre e Eufrates, e canais de irrigação mantinham férteis as terras das mesopotâmicas cidades de Ur e Eridu, reconhecida região bíblica.
Naqueles alagados, próximo ao golfo pérsico, ainda hoje é o lar dos denominados “árabes do pântano”, talvez por causa do dilúvio, ali prevenidos ainda flutuam em suas moradias de junco sobre as águas, nesses últimos 7 mil anos, nesta região do Iraque.
Era o tempo dos sumérios, e a escrita era feita com um pedacinho de madeira cunhando placas de argila, por este motivo denominou-se “escrita cuneiforme”, a mais antiga do mundo.
Nesses dias na face da terra, viviam os avançados “sumérios”, e hoje modernas técnicas arqueológicas tentam desvendar sua origem misteriosa, afinal dominavam matemática, física, astronomia, comercio, agricultura, urbanismo, edificações, medicina, leis e códigos de conduta, como nenhum outro povo da história humana.
Ainda não havia os pergaminhos, e os sumérios escreviam sobre tudo que utilizamos até os dias atuais.
No século XIX, na cidade de Nínive, 50 mil destas tabuletas de argila foram descobertas por arqueólogos europeus, que soube-se pertencer à Biblioteca do Rei Assurbanipal, e desvendaram-se muitas coisas escritas pelos sumérios que posteriormente conteúdo similar foi encontrado nos pergaminhos hebreus séculos mais tarde.
A civilização sumeriana relata um evento astrológico causador do dilúvio contrapondo a versão de ira divina do antigo testamento.
Como se vê não devemos nos preocupar se foi a galinha ou o ovo quem veio primeiro, mas sim se comemos frito ou cozido.
Edição n.º 1393