O Popular completou seu 28º aniversário na última segunda-feira, 21 de abril. Ao longo deste período todo nos tornamos especialistas em acompanhar o dia a dia da cidade de Araucária, principalmente na seara política.

Destes quase trinta anos, já estou aqui há quase 21 anos e nesse período me aprofundei na cobertura de cena política local. Me considero alguém que conhece bem esse meio. Mas aprendo um pouco mais todos os dias. Acompanhei as gestões do prefeito Albanor José Ferreira Gomes, Olizandro José Ferreira, Rui Sérgio Alves de Souza, Hissam Hussein Dehaini e agora Gustavo Botogoski.

Da mesma forma, já vivenciei os mandatos eletivos de dezenas de vereadores. Assisti a centenas de sessões plenárias. Li alguns milhares de requerimentos, indicações e projetos de lei. Vi ótimos homens públicos fazendo mandatos medíocres e vi medíocres homens públicos fazendo ótimos mandatos e confesso que nunca entendi como isso foi possível.

Mas, em política, é preciso aceitar o momento, mesmo sem entendê-lo. Em Araucária, por exemplo, já tivemos um momento em que a corrupção foi naturalizada. E isso por décadas. Tivemos um momento em que houve uma confusão enorme entre o público e o privado e o dinheiro era tanto que até um banco foi criado.

Como manda a boa política, tivemos também momentos de múltiplas traições ou, para evitar dissabores, desacordos políticos: Rogério indicou Zezé, que traiu Rogério. Zezé indicou Olizandro, que traiu Zezé. Hilda foi fiel a Hissam e foi traída por ele. E por aí vai. É a política. E sempre será assim. Não tem jeito.

E todas essas fases da política local foram – de alguma forma – contadas em O Popular. E as próximas fases também serão! Não tem jeito! Nossa torcida, apesar da máxima jornalística de que “notícia boa não vende”, é para que sempre contemos mais histórias boas do que ruins. Principalmente no campo da política. E torcermos por isso porque O Popular é um entusiasta da cidade. Adoramos dar boas notícias! E é por isso que sempre torcemos para o sucesso de nossos líderes políticos, sejam eles aqueles que integram o parlamento ou aquele que ocupa o tal do “quarto andar”. De certa forma torcemos por isso porque sempre que um político fracassa, fracassa a democracia, fracassa o eleitor.

Pensemos todos nisso e boa leitura.