Nesta edição O Popular traz mais uma matéria sobre os desdobramentos de uma história que chocou não só Araucária, mas também o Brasil: as denúncias de maus-tratos praticados por educadores dentro da Centro Educacional Shanduca.

Acompanhar esse tipo de situação é compromisso editorial de O Popular, até porque vivemos num tempo em que a instantaneidade e quantidade dos acontecimentos que nos chegam diariamente são um desafio para nossa memória.

Se depender de O Popular, no entanto, todo e qualquer caso de relevância que tenha acontecido dentro dos nossos quase 470 quilômetros quadrados de território sempre serão acompanhados.

E no desdobramento que trazemos a vocês nesta semana temos a informação de que a Delegacia de Polícia Civil de Araucária irá concluir até o final da próxima semana o inquérito sobre os maus-tratos que teriam sido praticados nas salas coloridas da Escolinha da Tortura.

E a informação repassada pela Delegacia, embora deva ser comemorada, é também triste. Afinal, as oitivas feitas pelo titular da DP local confirmam as suspeitas iniciais: as práticas de maus-tratos naquele ambiente eram uma constante.

Segundo o Delegado Erineu Portes nos informou, as testemunhas ouvidas e as diligências complementares realizadas dão a ele a convicção de que o ambiente educacional da Shanduca foi utilizado como uma verdadeira máquina de tortura dos pequenos alunos, que eram submetidos a práticas não aceitáveis em nenhum tipo de ambiente pedagógico.

As investigações concluíram que é o caso de se indiciar por tortura a proprietária e diretora da Shanduca e também uma pedagoga. Com o inquérito concluído, o caso seguirá agora para uma das duas promotorias criminais da cidade, sendo que caberá a ela – caso corrobore com o entendimento da autoridade policial – denunciar as acusadas ao Poder Judiciário.

Seguiremos acompanhando os próximos passos desse horroroso e doloroso episódio da história recente de Araucária! Para que, ao final, possamos respirar aliviados, crentes de que a justiça foi feita.

Edição n.º 1478.