A campanha Maio Amarelo começou oficialmente no sábado, 1º de maio em todo o país. Com o tema “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsito”, o objetivo é promover a empatia e a humanização das estatísticas de acidentes de trânsito e chamar atenção sobre como a impaciência e a intolerância refletem nas atitudes das pessoas quando estão dirigindo. O Maio Amarelo nasceu em 2014 e promove uma ação coordenada entre o poder público, iniciativa privada e sociedade civil para discutir o tema segurança viária, com o objetivo de reduzir os acidentes e mortes no trânsito. Apesar da redução do número de mortes nos últimos anos, o trânsito brasileiro ainda mata milhares de pessoas todos os anos. Em 2019, quando foi divulgado o último levantamento pelo Ministério da Saúde, foram mais de 31.945 vidas perdidas.
Em Araucária, o Departamento de Trânsito da Secretaria Municipal de Urbanismo, junto à Ciretran e à Polícia Militar, estão programando ações dentro do Maio Amarelo. Uma delas é promover blitz educativas em diversos pontos da cidade durante todo o mês. O cronograma dessas ações está sendo concluído com as equipes, e a proposta é dar início na próxima semana.
Desde março deste ano, a Prefeitura de Araucária está realizando também a Campanha Não Foi Acidente, a qual terá continuidade no mês de maio. O intuito é conscientizar a população sobre a responsabilidade no trânsito e o respeito à vida. No portal e nas redes sociais oficiais da Prefeitura, há materiais e diversos vídeos sobre o tema, inclusive depoimentos de moradores de Araucária, entre sobreviventes e parentes de vítimas fatais de acidentes no trânsito, como os irmãos Rybinski.
Exemplo
Ainda sobre trânsito, Araucária será citada como case na 6ª Semana Global de Segurança no Trânsito da ONU 2021, que acontecerá neste ano entre os dias 17 e 22 de maio. O tema é “Streets for Life”, ou “Ruas pela Vida”, defendendo os limites de 30km/h (#Love30) como norma em vias onde as pessoas e o tráfego de veículos misturam-se. Imagens de uma câmera de segurança que viralizaram na internet em 2019, onde uma criança atravessou correndo a rua Carlos Cavalcanti e não foi atropelada porque o veículo que descia a via estava respeitando o limite de velocidade, chegou ao conhecimento dos organizadores do evento. Isso gerou a curiosidade de representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para entender de que forma a sinalização de trânsito vem sendo trabalhada desde então no município.
Texto: Maurenn Bernardo
Publicado na edição 1260 – 06/05/2021