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Os corredores criados a partir do EDI prometem facilitar a vida de investidores que estão de olho em Araucária

Eixo de Desenvolvimento Industrial cria áreas específicas para receber novas empresas
Por MAURENN BERNARDO

EDIÇÃO ESPECIAL EM COMEMORAÇÃO AO DIA DA INDÚSTRIA

Araucária vem concentrando esforços para atrair novas indústrias, impulsionar sua economia, ao mesmo tempo que busca alternativas para o desenvolvimento sustentável. Por isso, traz em seu Plano Diretor uma inovação chamada Eixo de Desenvolvimento Industrial (EDI), cujo foco principal é promover uma organização de todo o setor industrial, tanto na área urbana quanto rural, para receber novas empresas. Em vigor desde janeiro deste ano, a nova legislação com relação às normas de zoneamento e ocupação do solo deverá facilitar a vida dos empresários que estão de olho no Município, para futuros investimentos. Mas afinal, o que é este EDI?

O Eixo de Desenvolvimento Industrial estabelece corredores especiais para atender a demanda por empreendimentos comerciais e industriais de médio e grande porte em áreas estratégicas do Município.

O secretário municipal de Planejamento, Samuel Almeida, destaca que a atividade industrial é importante para qualquer município, uma vez que gera empregos e renda. Sob este aspecto, Araucária se sobressai, uma vez que o Município apresenta uma planta industrial bastante expressiva, obsderva. Ainda de acordo com o secretário, durante a revisão do Plano Diretor, esta característica industrial e de serviços voltados à indústria foi considerada, materializando-se num zoneamento com 5 zonas voltadas às atividades industriais, sendo:

Zona Industrial 1 (ZI 1) – voltada às indústrias mais pesadas; Zona Industrial 2 (ZI 2) – voltada às indústrias menos pesadas e às atividades logísticas; Zona de Desenvolvimento Tecnológico (ZDT) – voltada às indústrias menos pesadas, com incentivo à implantação de empreendimentos voltados à pesquisa, inovação e tecnologia; Eixos de Serviços Gerais (ESG) – zona voltada às industrias menos pesadas, aos serviços gerais e às atividades logísticas; Eixos de Desenvolvimento Industrial (EDI) – zona voltada às indústrias de grande porte e menos pesadas, e às atividades logísticas. “Importante ressaltar que os EDIs, devido a sua perspectiva de expansão, estão recebendo infraestrutura como pavimentação e iluminação, tornando ainda mais propício o ambiente para investimentos.”, pontuou Samuel.

Estrutura

O traçado do EDI compreende os lotes instalados ao longo da Rodovia do Xisto (até a divisa com Contenda), a PR-423 (até o limite da área de preservação permanente do Rio Verde) e sete importantes vias rurais da cidade: avenida São Casemiro, rua Roque Durau, avenida Pedro Euzébio Lemos, Rua Olivir Cabrini, rodovia Euclides Gonçalves Ferreira, avenida Independência, estrada de Lagoa Grande e rua Clementina Knysak.

A nova legislação permite ainda uma maior profundidade de ocupação dos imóveis ao longo das rodovias federal e estadual, que antes era de 250 metros e agora passou para até 1.000 metros, de ambos os lados. Já nos imóveis com frente para vias rurais enquadradas dentro da EDI, a profundidade máxima passa a ser de 500 metros de ambos os lados. Lembrando que antes não era possível empreender nestes imóveis. Entre as vantagens para uma empresa se instalar nessas áreas está a infraestrutura das estradas rurais, com a maioria já asfaltada e iluminada. Outro fator é a proximidade com importantes polos de escoamento, como a capital Curitiba, o Aeroporto Afonso Pena, o Porto de Paranaguá, entre outros. Ainda nos arredores dos imóveis compreendidos no EDI existe rede elétrica já instalada, tubulações de gás e disponibilidade de água, itens essenciais para a atração de empresas. Em alguns dos trechos do EDI existe, inclusive, linha férrea disponível.

Importante ressaltar que o Eixo autoriza na área rural, apenas atividades industriais de baixo impacto e prevê que as empresas instaladas nesses trechos precisam constituir a chamada área de amortecimento entre as atividades urbanas e rurais, preservando a qualidade de vida e as atividades do meio rural. Um dos exemplos é a instalação das chamadas cortinas verdes no entorno dos empreendimentos constituídos dentro do EDI.

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