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Araucária perde o eterno “Aroldo do Banheiro da Praça”

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Um dos personagens mais conhecidos do cotidiano político araucariense nos deixou na madrugada deste sábado, 21 de outubro. Arnoldo Griiner, mais conhecido como Aroldo da Praça, faleceu neste final de semana em decorrência de complicações de um infarto que sofreu na última quinta-feira (19).

Aroldo tinha 55 anos e faria 56 no próximo dia 17 de novembro. Concursado como trabalhador braçal da Prefeitura, ele trabalhou durante muitos anos na zeladoria do banheiro da Praça da Matriz, no Centro da cidade.

Segundo familiares, Aroldo vinha sofrendo já há vários anos em decorrência de problemas de diabetes e também com problemas de coração. Seu quadro de saúde exigia cuidados diários, sendo que há dois anos ele estava afastado do trabalho por recomendação médica. Na última quinta-feira, ele passou mal e foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do jardim Planalto. De lá, foi transferido ao Hospital do Rocio, em Campo Largo, onde faleceu.

Aroldo não tinha filhos e também nunca se casou. Vivia com familiares na região do bairro Cachoeira. Durante os vários anos que trabalhou como zelador do banheiro público da Praça Vicente Machado, ele se tornou figura das mais conhecidas no imaginário político araucariense. Dado a uma boa prosa, ele ficava com seu olhar vigilante observando a movimentação de candidatos e detentores de cargos eletivos da cidade. Sempre tinha uma opinião sobre prefeitos e vereadores. Dava pitacos sobre a forma como os gestores administravam Araucária e não invariavelmente dizia ser possuidor de informações exclusivas, as quais não hesitava compartilhar, alimentando o ciclo de boas fofocas sobre quem ganharia e/ou perderia as eleições vindouras.

Aroldo também era um entusiasta das festas promovidas pela Prefeitura. Tinha carinho especial pela Festa do Pêssego e do Ovo. Em algumas edições do evento, inclusive, foi Aroldo o incumbido de usar a fantasia de mascote da festividade. Terezinha Poly, colunista de O Popular e responsável pela página Araucária uma cidade uma saudade, relatou um percalço divertido vivido por Aroldo enquanto estava vestido de pêssego em 1990. “Um fato cômico é que durante a Festa o Aroldo caiu e devido ao formato da fantasia, ele não conseguia levantar sozinho, tendo sido auxiliado por mais dois funcionários da Festa. Como é bom ter lembranças destas festas, esperamos que ainda retornem, pra que não se torne apenas lembranças e saudades”, contou.

Velório e sepultamento

Segundo apurou O Popular, o velório de Aroldo terá início às 17h, na capela mortuária do Cemitério Central. O sepultamento está previsto para amanhã (22), às 9h, no Cemitério Independência. A preparação do corpo está sob os cuidados da Funerária Santa Rita.

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