Desde a última segunda-feira, 7 de setembro, o município está realizando uma campanha de vacinação de crianças contra o sarampo. A medida segue a orientação do Ministério da Saúde e vai até o dia 25 de outubro. Devem ser vacinadas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias (dose extra) e as de 12 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias (estas apenas as que não estiverem com a vacina em dia). Neste período de campanha a prioridade de vacinação nas unidades básicas de saúde será as crianças. Elas são o grupo mais vulnerável ao sarampo, doença altamente transmissível e que pode matar.
A vacina é o único meio eficaz de proteger contra o sarampo, doença que é transmitida pelo ar (respiração, tosse, fala, espirro) e que pode ser contraída em qualquer idade (se a pessoa não está protegida pela vacina).
Das quatro primeiras mortes registradas nesse retorno da ocorrência do sarampo no país, três foram de crianças com menos de 12 meses. Por esse motivo, o Ministério da Saúde decidiu ofertar a vacina a todas as crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade. A dose nessa faixa etária está sendo chamada “dose zero” e ocorre antes das duas doses obrigatórias no calendário de vacinação.
É muito importante não esquecer de levar à UBS a carteira de vacinação e um documento de identificação com foto.
CASO CONFIRMADO
Neste mês de setembro Araucária registrou um caso de sarampo em pessoa atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Trata-se de um morador do bairro Caximba, em Curitiba. Esta confirmação precisa ser entendida como um alerta para as pessoas que não possuem a vacinação contra sarampo em dia, com atenção especial para as crianças. Quem tem a vacinação em dia está protegido e só precisa se preocupar com uma situação: a de alertar a quem não tem a vacina em dia para que se proteja também.
Ainda conforme orientação do Ministério da Saúde, a campanha de vacinação terá uma outra etapa em novembro. Esta ocorrerá de 18 a 30 de novembro e destinada a jovens 20 a 29 anos, outro grupo considerado pelo Ministério como de maior vulnerabilidade.
Texto: PMA