Araucária recebe gigantes da educação

Essas instituições unem tecnologia, profissionais qualificados e métodos inovadores para atrair novos alunos
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Essas instituições unem tecnologia, profissionais qualificados e métodos inovadores para atrair novos alunos
Essas instituições unem tecnologia, profissionais qualificados e métodos inovadores para atrair novos alunos

“Educai as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”. Esse pensamento atribuído a Pitágoras apresenta o segredo que pode transformar a sociedade atual. No entanto, a falta de credibilidade nas redes municipais e estaduais têm feito com que muitos pais dividam essa tarefa com instituições particulares, que crescem cada vez mais ao unir tecnologia, profissionais qualificados e métodos inovadores. Em Araucária, por exemplo, duas grandes redes de ensino chegaram este ano com promessas para o ano letivo de 2015: o Colégio COC e o Bom Jesus.

Segundo elas, Araucária é um polo industrial em grande expansão e, por isso, pesquisas têm mostrado o crescimento do mercado na cidade. De acordo com o Censo Escolar realizado este ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), por exemplo, o município possui 5.326 alunos do Ensino Médio matriculados na rede estadual e somente 634 em instituições particulares. “Além disso, um estudo de Geomarketing de 2013 indicou que quase mil alunos do Ensino Médio se deslocam diariamente para a rede particular de Curitiba”, comentou o professor Osman Caue Carvalho Jorge, diretor do Colégio COC.

Por isso, ele decidiu trazer à cidade-símbolo do Paraná uma rede conhecida no estado de São Paulo e em diversos municípios do país. “Nós sabemos que é mais fácil instalar um colégio aqui com professores de referência do que vermos esses alunos migrarem diariamente para Curitiba, então optamos por essa rede, que tem mais de 65 mil alunos espalhados em 60 unidades no Brasil e é conhecida como uma máquina de aprovação nos vestibulares mais concorridos”, afirma.

Segundo ele, a instituição oferece Ensino Fundamental e Médio com o uso de alta tecnologia e grade curricular ampliada. “Para o Fundamental nós teremos atividades complementares aos sábados e no contraturno sem custo adicional, e para o Médio nossos professores virão de diferentes colégios e cursinhos de Curitiba e região. Isso proporcionará ao aluno um ambiente agradável com bom humor nas 40 aulas semanais do 1º e do 2º ano e nas 45 aulas semanais do Terceirão”, garante.

O Colégio Bom Jesus, por sua vez, apresenta o ensino aliado aos valores éticos, morais e espirituais com base nos princípios de São Francisco de Assis. “O grupo atua há mais de 100 anos no Brasil, e hoje oferece formação completa da Educação Infantil ao Ensino Médio em 30 unidades distribuídas no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo”, conta a gerente pedagógica Giselli Padilha Hümmelgen.

Segundo ela, a instituição desperta nos estudantes a consciência de seu papel como agentes transformadores da sociedade e, em Araucária, se chamará Colégio Bom Jesus São Vicente. “Ambas as instituições são confessionais e possuem valores semelhantes com foco na formação humana, então o São Vicente nos procurou justamente devido à nossa proposta pedagógica moderna e também pela nossa gestão administrativa, que é reconhecida pelo mercado há mais de um século”, garante.

Além disso, Giselli afirma que a instituição da cidade terá acesso a todos os programas e projetos educacionais do grupo relacionados à educação digital, área internacional, iniciação científica, prática esportiva e material didático específico.

Instituições tradicionais

A chegada de redes como essas trazem aos pais novas opções e oportunidades. No entanto, “balançam” os colégios tradicionais da cidade, que precisam investir em tecnologia e apresentar seus diferenciais para continuar no mercado. Esse é o caso do SESI, maior rede de Ensino Médio particular do Paraná com 51 unidades no estado e 14 mil alunos. Em Araucária, a instituição mantém sua proposta em cursos profissionalizantes e na preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio. “Enquanto essas novas redes vendem o conceito do vestibular, nós estamos focados em preparar nossos alunos para o Enem, que pode colocá-los dentro da faculdade”, explica a diretora Nara Cristina Miranda.

Além disso, ela garante que a parceria com o SENAI e com projetos que atendem alunos de escolas públicas dão a muitos estudantes a oportunidade de concluir o Ensino Médio junto com outro curso profissionalizante. “E isso tem sido tão procurado que já não temos vagas para o período da manhã”.

A procura também é grande pelo Colégio Educar, que abriu suas portas em 2005 e hoje oferece Ensino Fundamental 2 e Ensino Médio na cidade. “Nós sabemos que a educação não pode ser um comércio, então nossa diferença começa no fato de conhecermos nossos alunos pelo nome e, independente do quanto cresçamos como instituição, vamos manter esse relacionamento estreito com eles”, comenta a diretora Andressa Mika.

Além disso, ela afirma que a estrutura da instituição proporciona ótimo aproveitamento nas aulas. “Temos uma equipe de professores excelente que ministra em faculdades e cursos preparatórios, e o material que utilizamos é atualizado anualmente e apropriado para preparar os estudantes para concursos e vestibulares”.

Por isso, ela garante que a chegada de novas redes na cidade não é motivo de preocupação, mas um fator de crescimento para a cidade. “O único ponto que devemos levar em consideração diante disso é o de que as escolas não podem ser um comércio. Elas devem privilegiar a educação, que é o único caminho para o desenvolvimento humano positivo”, pontua.

Texto: Raquel Derevecki / Foto: Shutterstock

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