João Gabriel trabalhava na distribuidora da WD40 no Brasil e hoje é contratado pela própria empresa, que fica nos Estados Unidos
A carreira empreendedora do araucariense João Gabriel Baida de Arruda, 36 anos, começou logo cedo. Apesar de ser formado em Letras Português/Inglês pela Unifacear, o jovem decidiu se aventurar na área de vendas e marketing. Em 2007, ainda muito jovem, começou a trabalhar como assistente de marketing na empresa Theron, distribuidora exclusiva da WD40 no Brasil. “Fiquei na Theron até 2009, depois saí, fui trabalhar com agências de publicidade e de eventos e em 2015 eles me chamaram de volta. Voltei como coordenador comercial e em 2017 virei gerente comercial, cuidando dos negócios da empresa e também da área de marketing, no Brasil todo. A WD40 é americana, a sede fica em San Diego e eu fazia todo o contato do pessoal daqui com eles e também com Miami, que é onde fica o escritório deles para a América Latina”, relata.
A partir dessa promoção, a carreira do João deslanchou. Não demorou muito pra ele ser convidado a assumir um cargo de maior responsabilidade, só que desta vez, diretamente com a empresa WD40. “Recentemente eles fizeram uma para eu assumir o cargo de gerente de desenvolvimento de negócios da WD40 para a América Latina. Hoje eu sou responsável pelos negócios da marca no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Cuido de todos os clientes e de todas as negociações e ainda dou suporte na área de marketing da empresa em todos esses países. É uma grande responsabilidade, na Theron eu trabalhava diretamente com 100 representantes, que eram os agentes de vendas, fazia muitas feiras e eventos, e agora a coisa ficou ainda maior porque sou funcionários da WD40 dos Estados Unidos. Trabalho muito, porém estou super feliz com o convite que recebi e com tudo que pude conquistar até agora”, comemora o empreendedor.
João tirou todos esses desafios de letra e se tornou um profissional respeitado no mercado. “Trabalho diretamente de um escritório em Curitiba. porque nosso maior mercado na América Latina é o Brasil. Viajo pelo menos uma vez por mês para os outros países. Superei todas as dificuldades, mas a pior delas foi a língua, com certeza. Apesar de eu falar espanhol, sempre vem aquela insegurança. Principalmente porque em um mesmo dia, eu falo com o pessoal do escritório nos EUA (em inglês) e com os parceiros na América Latina (em espanhol), mas agora já me acostumei. Engraçado que a minha formação em Letras não tem nada a ver com a profissão que escolhi, mas foi exatamente o curso que me ajudou na comunicação com os clientes”, diz.