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Atendentes Infantis podem entrar em greve

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Na tarde da última terça-feira (28) mais de 60 Atendentes Infantis reuniram-se no SIFAR para tirar, junto aos representantes do sindicato, encaminhamentos para a categoria. A reunião terminou com um sentimento de mobilização total e união das Atendentes, que, agora mais do que nunca, pretendem lutar e reivindicar direitos e condições de trabalho. Com as ideias, opiniões, sugestões de cada um e situações colocadas em pauta o grupo ficou ainda mais indignado, motivos que foram mobilizando-as mais.

O sindicato esclareceu o motivo pelo qual não se uniu à paralisação dos professores, visto às deliberações da última assembleia que aconteceu em março, apesar de apoiar a manifestação. A assessoria jurídica do SIFAR também explicou qual o entendimento do sindicato a respeito dos sábados letivos, entre outras dúvidas das servidoras.

No ano passado aconteceram algumas reuniões entre sindicato e representantes da categoria junto à administração sobre avanços para as Atendentes. Porém, no momento em que a minuta de lei deveria ser levada à frente, o processo, inexplicavelmente e ironicamente, estagnou-se.

Hoje não existem perspectivas de contratação de mais profissionais da área, devido àquela velha história do “índice no limite”; nem da construção de mais Cmeis para a desobstrução de pessoal em muitos deles. Reconhecimento destas funcionárias como educadoras? Avanços concedidos? Consideração pelo serviço prestado ao Município? Condições dignas de trabalho? São atitudes almejadas pela categoria e pelo sindicato, mas que infelizmente parecem estar em um local remoto da realidade do poder público.

Novamente mobilizadas, com força e união, as Atendentes podem em breve entrar em greve, caso os avanços, de forma concreta, não aconteçam. Conversas e diversas reuniões já aconteceram com a administração, que sabe bem quais são as reivindicações e o que é por direito destas servidoras. Agora é a hora: a paciência acabou e as Atendentes Infantis querem atitudes e ações palpáveis vindas do governo.