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Calor e condições de trabalho

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Em matéria veiculada por um jornal de televisão, trabalhadores das agências bancárias do país vêm reclamando que não há condições de trabalho adequada nos bancos, em muitos locais faltam ventiladores e ar condicionado. O recurso foi atender por contingência e intimar os patrões a resolverem a questão nas agências afetadas, sob pena de paralisação das atividades, afirmou o Sindicato da categoria.

Aqui em Araucária, o calor tem sido muito forte. Um calor recorde na história de todo país. As aulas nas escolas retornam no dia 03 de fevereiro, ou seja, daqui a 15 dias. E muitos professores já estão prevendo o sofrimento causado pelas altas temperaturas em sala de aula.

Muitas salas contam com apenas um ventilador de teto, muitos inclusive danificados. Algumas salas de madeira e que iniciarão com número elevado de alunos, devido ao enxugamento das turmas promovidas pela Smed em algumas escolas no final do ano passado serão insuportáveis em dias muito quentes.

É preciso que nesse período em que os estudantes estão em férias, a SMED realize uma vistoria nas salas de aula e proceda a manutenção, troca e compra destes equipamentos, em caráter emergencial.

Em salas muito quentes e pouco ventiladas, o rendimento dos estudantes cai muito e os professores sofrem com o ressecamento das cordas vocais, o que exige de professores e estudantes um consumo frequente de água fresca.

Outro problema é a ausência de quadras cobertas nas escolas municipais. A prática de educação física e atividades extra-classe, assim como o horário do recreio penalizam as crianças e servidores ao submetê-los ao sol forte. Muitos professores necessitam realizar adaptações no planejamento para não expor os alunos às altas temperaturas.

O SISMMAR encaminhou pedido para que a atenção seja dada e a vistoria seja feita. Resta saber se a Prefeitura irá realizar os procedimentos devidos, como uma forma de zelar pelo maior patrimônio do Município que são nossos estudantes. Temos a esperança de que qualidade da educação e condições de trabalho passem a ser efetivadas por meio de mais ações concretas e menos discursos economicistas neste ano.