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Coluna SMED: A educação pós-pandemia: Recomposição das aprendizagens, formação continuada de professores e diálogo com a BNCC

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Os anos letivos de 2022 e 2023 no Brasil têm sido desafiadores, pois os desafios educacionais, já existentes antes da pandemia da Covid-19, tornaram-se ainda mais intensos, após o ensino remoto emergencial de 2020 e 2021. Diante desse cenário, especialistas da educação de diversos países propõem uma recomposição das aprendizagens, um olhar amplificado para o planejamento de estratégias pedagógicas e reorganização do currículo, para superar as lacunas de aprendizagens.

Nessa perspectiva, a especialista Sônia Guaraldo (Revista Nova Escola) aponta quatro premissas que devem ser articuladas: acolhimento para o engajamento dos estudantes; estruturação de formação continuada dos professores, em apoio aos seus planejamentos; avaliação processual com instrumentos diversificados e arranjos didáticos eficazes para o ensino e aprendizagem.

Paralelamente ao biênio pandêmico, tivemos a implantação efetiva da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), homologada em 2017, sendo um documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas no Brasil. Esse documento objetiva uma organização curricular, com os saberes pertinentes à Educação Básica (educação infantil, ensino fundamental e ensino médio), que todo estudante deve se apropriar. Assim sendo, é a referência obrigatória para a elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas (Wikipédia).

A BNCC propõe competências e habilidades como objetivos de aprendizagem, antecipando para o 2º ano a efetivação da alfabetização, o 3º ano era o prazo da diretriz anterior (Pnaic). Para a BNCC, a alfabetização deve ser explícita, mesclando duas linhas de ensino: práticas sociais de leitura e escrita (centralidade do texto) e reflexão sobre o sistema de escrita alfabética (relações entre sons e letras). Nesse contexto, encontram-se estudantes que ainda não se apropriaram efetivamente da alfabetização e precisam superar esse déficit de aprendizagem, para avançarem à etapa seguinte. Daí a necessidade urgente dessa recomposição de aprendizagens. Logo, a formação continuada dos professores tem sido um ponto relevante para esse processo.

Em Araucária, as formações ofertadas têm o objetivo de subsidiar estratégias ao planejamento pedagógico e propiciar reflexões sobre as avaliações assertivas para a aprendizagem, contemplando propostas de integração entre os Componentes Curriculares, efetivando uma aprendizagem significativa aos estudantes. Além disso, o Departamento de Ensino Fundamental da SMED tem elaborado e distribuído materiais didáticos estruturados, contextualizados ao município, dando apoio à construção da recomposição de aprendizagens e visando sempre ao seu alvo de uma educação de qualidade.

Edição n. 1360