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Coluna SMED: O papel do acolhimento na educação infantil
Foto: Divulgação

É comum, nos primeiros dias da Etapa Creche ou da Pré-escola, que os bebês e as crianças demonstrem estranhamento pelos novos espaços. Mesmo aqueles que já passaram pelo processo de acolhimento em anos anteriores, na Educação Infantil, sentem a separação das famílias e as mudanças na rotina.

É nesse período de adaptação que se consolidam as relações de confiança, segurança e acolhimento, e se constroem oportunidades para que as crianças possam explorar o meio à sua volta, interagir com autonomia, criar laços e vínculos que serão referência no futuro.

Para proporcionar uma experiência positiva, é necessário ofertar um ambiente seguro e acolhedor para que os pequenos possam se adaptar, permitindo descobertas que irão contribuir para seu pleno desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social.

Organizar materiais e atividades e pensar em espaços adequados e experiências acolhedoras, que respeitem a individualidade de cada criança, colocando-a no centro do processo pedagógico, favorece essa etapa tão importante no desenvolvimento infantil.

A título de exemplo, o CMEI Gislane Stocco, no bairro Campina da Barra, proporcionou as seguintes experiências às crianças pequenas:

No Infantil 2, o desenho livre ofereceu às crianças uma maneira de expressar suas emoções. Elas puderam representar sentimentos, experiências ou situações por meio dos traços. Isso auxiliou na adaptação escolar e no desenvolvimento de sua inteligência emocional, permitindo que se comunicassem e compreendessem melhor suas próprias emoções.

No Infantil 3, a roda de musicalização tornou o acolhimento um momento prazeroso para as crianças, desenvolvendo sua sensibilidade, criatividade, imaginação, memória, concentração, atenção e o respeito ao próximo, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal e espacial.

Outras ações que podem facilitar a adaptação dos bebês e crianças são: criar um canal de comunicação entre a unidade e a família, e promover o acolhimento conforme o Regimento Interno e a Proposta Pedagógica da unidade, com horários diferenciados, respeitando o ritmo de cada um.

Edição n.º 1452.

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