Antigamente o sal era utilizado como conservante, tendo a finalidade de conservação principalmente das carnes e pescados. O sal evitava a deterioração dos alimentos, pois possui característica osmótica, ou seja, retira a água dos alimentos evitando que as bactérias se proliferem. Ironicamente, o sal possuía a função de zelar pela qualidade dos alimentos e, consequentemente, pela nossa saúde, atualmente o excesso de sal na alimentação está ligado ao aumento no risco de doenças como hipertensão, doenças cardiovasculares e doenças renais.
O sal é um mineral importante, devido à presença do iodo, o qual é um nutriente essencial para a saúde da glândula tireoide, além de estar relacionado com o crescimento e desenvolvimento das crianças, porém, há uma recomendação diária a ser seguida a fim de prevenir doenças.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a ingestão de sal seja o equivalente a 5 g/dia de sal, porém o consumo médio dos brasileiros é de 12 g/dia, mais que o dobro da recomendação atual. As principais fontes dietéticas de sal são a adição direta de sal na alimentação e aqueles temperos prontos à base de sal ou alimentos ultraprocessados como biscoitos recheados, “salgadinhos de pacote”, refrigerantes, macarrão instantâneo, pão bisnaguinha, salsicha, entre outros.
Lembramos que os cardápios da alimentação escolar são elaborados por nutricionistas e calculada a quantidade de calorias e nutrientes, com objetivo de atender as necessidades nutricionais dos estudantes de cada faixa etária, sempre priorizando a oferta de alimentos in natura nas preparações, evitando alimentos ricos em açúcar, gordura ou sódio.
Cuidamos, também, da quantidade de sal enviado por unidade educacional, de modo que a comida fique bem temperadinha, porém, na medida certa, sem exageros, conforme a recomendação do Ministério da Saúde e demais diretrizes de órgãos competentes, a fim de garantir a saúde e nutrição das crianças do nosso município.
Edição n.º 1388