Descartar remédios e agulhas em locais não apropriados traz riscos à saúde e ao meio ambiente

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O Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos no mundo. Entre eles estão os medicamentos injetáveis, que são usados para tratar doenças como hepatite C, diabetes, baixa fertilidade, osteoporose, entre outras. Além disso, muitas pessoas se automedicam em casa com drogas injetáveis como hormônio de crescimento, anti-alérgicos, vitamina B12 etc.

Todo ano também surgem no mercado novas drogas, que facilitam a vida de muita gente, mas quanto mais opções, mais seringas e agulhas serão usadas. E após o uso, você sabe para onde elas deveriam ir? Infelizmente o país não tem um protocolo que regulamente a forma de descarte desses itens e grande parte da população nem sequer sabe o que fazer com eles. Essa falta de conhecimento faz que muitos acabem optando por fazer o descarte no lixo comum ou mesmo nos recicláveis.

Em Araucária, por exemplo, não existe um local específico onde as pessoas possam descartar medicamentos vencidos, seringas e agulhas. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a orientação é que o descarte de medicamentos vencidos, seringas e agulhas, comumente usadas por pacientes diabéticos, seja feito nas unidades básicas de saúde. “O paciente que usa insulina e conhece o serviço, pega uma caixa coletora de pérfuro cortante na UBS do seu bairro e depois devolve mensalmente o lixo coletado”, explicou a Saúde.

A secretaria aproveita para reforçar que o descarte em locais impróprios, além de causar danos ao meio ambiente, pode ocasionar acidentes e ameaças à saúde das pessoas. “Também pode gerar multas para aqueles que forem flagrados cometendo o descarte irregular”, complementou. 

Descartar remédios e agulhas em locais não apropriados traz riscos à saúde e ao meio ambiente
Foto: Michelli Gomes

Texto: Maurenn Bernardo

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