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Edilson Bueno: Feliz 2024, CIAR!

Antigamente as pessoas soltavam balões nas festas juninas só pra ver se ele saía do chão, e quem ia mais longe ganhava a brincadeira. O artefato feito de bambu, linha, cola de trigo e papel de seda tinha uma tochinha para aquecer o ar interno e subir nos dias frios de inverno para alegrar a meninada. A tochinha era o segredo da diversão.

Na política quando se necessita medir a força eleitoral de um candidato antes de um pleito os balões de ensaio são muito utilizados pra ver se tem potencial, candidato pesado é risco certo, “não tem acordo que se cumpra”, como diz o povo pra certas pessoas.

Quando o candidato dispensa apresentações por ser um nome muito conhecido ele nem de balão precisa para vencer a contenda, não só em Contenda como Curitiba. Jaime Lerner passou como furacão por cima de todos os candidatos no pleito de 1988 na capital em apenas 12 dias.

Assim como balão necessita do fogo pra aquecer o ar um candidato frio só sai do chão à custa de muito combustível e não foi por esse caminho que o próprio Hissam se fez na política.

A pergunta mais feita pela classe política é quem o Hissam vai colocar na Prefeitura depois dele e eu respondi diferente dias destes a um amigo. Na prefeitura quem coloca é a população agora no Posto dele eu poderia responder: acordar cedo, fidelidade, desprendimento e lógico, gostar de trabalhar. Neste caso o povo enxergaria melhor e quem sabe aprovasse o indicado. Os acordos político sem o povo são muito arriscado.

Edição n. 1354

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