Pesquisar
Close this search box.

Edilson Bueno: “O que não pode no mundo real não pode no mundo virtual”

Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Esta foi a frase do presidente do TSE, Ministro Alexandre de Moraes, durante uma reunião convocada pelo Presidente Lula para discutir o combate a atentados nas escolas do país, após a chacina de Blumenau.

O grande debate hoje no mundo civilizado é encontrar um modo de criminalizar a calúnia, difamação e o combate a desinformação, ódio e preconceito que ocorre no mundo virtual da internet.

No mundo real, se o sujeito esparrama mentira fica sujeito a responder um processo na justiça, mas infelizmente na internet, terra de ninguém, a pretexto de exercer a propalada liberdade de expressão, o sujeito que faz o mesmo atrai fama e seguidores, que pelo mecanismo do algoritmo ainda ganha muito dinheiro, porque a audiência é remunerada pelo número de seguidores que o mentiroso desinformado arrebata no seu canal.

É sabido que as big techs, que é como são chamadas as grandes empresas de tecnologia que vivem das redes sociais, leia-se Facebook, Whatsapp, Youtube e afins, faturam bilhões de dólares vendendo ódio e maldade no mundo virtual. Inicialmente lá pelos idos de 2008, a novidade atendia ao público da política norte americana, que até enxergava com bons olhos a nova ferramenta de comunicação de massas, pela forma íntima de contatar o eleitor, mas infelizmente com o passar do tempo descambou para a simples destruição de biografias dos concorrentes de forma imoral e criminosa.

Que a realidade não copie os estádios de futebol onde tudo é justificado pela paixão.

Edição n. 1359