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Fim do período integral em CMEIs ainda gera discussões

Pais querem que os filhos permaneçam no mesmo CMEI em período integral, mas a SMED diz não ser possível. Foto: Everson Santos
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Fim do período integral em CMEIs ainda gera discussões
Pais querem que os filhos permaneçam no mesmo CMEI em período integral, mas a SMED diz não ser possível

 

As mudanças que a Secretaria Municipal de Educação (SMED) implantou em alguns CMEIs, principalmente o fim do período integral nas séries do Pré I e II em algumas unidades, ainda rende reclamações entre os pais. Eles já estavam até conformados, mas em meados de abril, a SMED enviou uma carta para alguns pais, comunicando da disponibilidade de vagas no contraturno escolar no CMEI Maria Ferreira de Lima, no Thomaz Coelho. Estes pais fazem parte de um grupo que entrou com uma ação judicial coletiva pedindo vaga em período integral. Segundo eles, é inviável deixar o filho em um CMEI no período da manhã e no período da tarde ter que levá-lo para outro CMEI, que fica bem distante.

O secretário municipal de Educação, Henrique Rodolfo Theobald, explicou que foram apenas sete casos onde as vagas foram ofertadas, e a única opção disponível foi o CMEI do Thomaz Coelho. “Já explicamos anteriormente que não é mais possível atender crianças em período integral. Inclusive estamos recorrendo da decisão judicial que beneficiou este pequeno grupo de pais, pois não temos condições de receber mais crianças nas unidades, pelo menos enquanto as novas creches não forem concluídas”, justificou.

Segundo o secretário, atualmente a fila de espera reduziu bastante, mas ainda existem cerca de 1.200 crianças aguardando vagas para berçários I e II e maternal. “A expectativa é de que até o final do ano de 2019 possamos ofertar 4.600 novas vagas em CMEIs”, acrescentou Henrique.

 

 

Foto: Everson Santos

Publicado na edição 1113 – 17/05/2018