Pesquisar
Close this search box.

Funcionários da empresa PROPAV realizam paralisação devido à falta de pagamento

Funcionários da empresa PROPAV realizam paralisação devido à falta de pagamento
Foto: Divulgação.
Facebook
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Email

Funcionários da empresa terceirizada PROPAV Construção e Montagem, prestadora de serviços da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), estão insatisfeitos devido à falta de pagamento.

Eles estão sem receber seus salários e benefícios referentes ao mês de outubro. Com isso, os trabalhadores paralisaram os serviços e acionaram o sindicato Sindimont, que realizou uma assembleia para discutir a questão.

Ao todo, são 487 trabalhadores sem o salário do mês de outubro, por conta disso, desde a manhã de ontem (08/11), todos os serviços foram paralisados. Para tentar acalmar os trabalhadores, a empresa apresentou uma proposta de programação de pagamento e prometeu que se todos retornassem ao trabalho, teriam a garantia do abono do dia da paralisação, além do compromisso de pagar os juros e multas sobre o atraso. E esse pagamento só poderia ser realizado no dia 17 de novembro, que contaria com o atraso junto ao adiantamento deste mês de novembro.

Entretanto, os funcionários recusaram a proposta e mantiveram a decisão de paralisação por prazo indeterminado. “Agora o sindicato vai tomar as medidas judiciais para tentar resguardar e agilizar esse processo de pagamento, que possivelmente poderá imigrar para uma demissão. O sindicato também vai buscar, junto a nossa assessoria jurídica, a demissão de justa causa a empresa. Mas o processo irá iniciar agora, no momento estamos correndo atrás do salário atrasado e também verificando a possibilidade das verbas rescisórias, porque não há mais expectativa ou esperança da empresa conseguir manter seus compromissos em função de toda a reincidência e descrédito perante a sociedade em geral, e principalmente sobre os funcionários”, explica o presidente do Sindimont.

Ele disse ainda que o sindicato só fará um novo chamamento aos trabalhadores no caso de alguma alternativa que a empresa possa propor. Caso contrário, as atividades ficarão paralisadas por tempo indeterminado. “O sindicato está indo até as instâncias jurídicas para buscar uma rescisão indireta, e também bloqueios judiciais para salvaguardar tanto o salário quanto as verbas rescisórias”, esclarece o presidente.