GM impede que mulher se jogue de viaduto na entrada da cidade

Por volta da meia noite de domingo, 11 de novembro, equipes da Guarda Municipal foram informadas de que uma mulher estaria tentando cometer suicídio próximo ao viaduto sobre a rodovia do Xisto, no início da avenida Dr. Victor do Amaral.
Uma pessoa que passava pela região notou a mulher em atitude suspeita e avisou a Central da GMA. Imediatamente, foi repassada a ocorrência e a viatura mais próxima deslocou-se ao endereço indicado, deparando-se com a mulher debruçada sobre o parapeito da lateral do viaduto.
Perante a situação de alto risco, os guardas precisaram agir de forma rápida e ágil, mas sem perder a calma. “Ela estava muito dispersa e não notou o momento em que chegamos. Então, antes que ela cometesse algo contra a própria vida, o outro GM que estava comigo desviou a atenção dela, enquanto eu pulei a mureta, me aproximei, a segurei e puxei para longe, em local mais seguro. Fiquei com ela por algum tempo, para contê-la, e até que ela se acalmasse”, contou a guarda Evanir Lopes de Almeida.
Os guardas permaneceram realizando a segurança da jovem de 25 anos até a chegada do SAMU. Pessoas que frequentavam uma igreja na região, aproximaram-se da mulher e fizeram orações. Ela recebeu os primeiros atendimentos médicos e foi encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
De acordo com relatos, a mulher é do estado de São Paulo e estaria vivendo em uma pousada em Araucária. Ela é separada e tem uma filha de 2 anos que vive com os avós, os quais ela comentou não ter boa convivência. Conforme contaram os GM’s, após conversa, a jovem apresentava-se muito deprimida e dizia ter vergonha dos últimos 10 anos que viveu.
“Neste tipo de ocorrência acabamos ficando um pouco apreensivos, pois uma vida está dependendo da nossa atitude. Então, precisamos manter o controle de nossas emoções e agir. Depois que o pior passa, é muito gratificante saber que salvamos a vida de alguém em um momento de tanto desespero”, finalizou a GM, complementando que chega em casa com a sensação de dever cumprido.
Como procedimento neste tipo de situação, posteriormente aos cuidados médicos, as vítimas são encaminhadas para receber acompanhamento psicológico.
Publicado na edição 1139 – 14/11/18