No processo de preparo para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), é importante que o candidato esteja atento aos conteúdos com mais chance de cair na prova. No caso da prova de História, dentro do caderno de Ciências Humanas e suas Tecnologias, o período colonial é um tema bastante frequente.
Além disso, é necessário lembrar que a prova de História tem como forte característica a interdisciplinaridade, ressalta a coordenadora de Ensino Médio do Colégio Marista Sagrado Coração de Jesus, Rosângela Dambroski dos Santos. “Isso quer dizer que as questões podem trazer outros conteúdos, como sociologia, filosofia, arte e outras disciplinas. O candidato precisa compreender e relacionar essas áreas de conhecimento para responder o que é solicitado”.
Portanto, assim como é importante estudar o período colonial, também é necessário se debruçar sobre assuntos relacionados ao tema, como o racismo por exemplo, com as disciplinas de sociologia e arte.
Produção açucareira
O período colonial se estende de 1500 a 1800, momento em que o Brasil passou por diversos ciclos econômicos. O início foi com o açúcar produzido a partir da cana-de-açúcar, passando pela mineração até chegar ao café. A prova pode conter questões ligadas à produção açucareira no litoral, que enfrentava problemas por conta da criação de gado. Pela necessidade de levar gado ao interior, regiões interioranas começaram a ser ocupadas.
Economia
Questões sobre os povos africanos e as populações originárias também costumam cair na prova. Neste sentido, é importante o candidato compreender o impacto da produção açucareira, mineração e cafeicultura para o Brasil.
Era Vargas
Falando em política, também é importante lembrar que o período de governo de Getúlio Vargas é um conteúdo comum de aparecer na prova, especialmente em relação ao Estado Novo. Esse tempo foi marcado por uma série de políticas de valorização à indústria nacional, o que fomentou o surgimento das Leis Trabalhistas.
República Democrática
Outro conteúdo possível de aparecer é a República Democrática (ou Populista), que foi de 1945 a 1964, com a criação da capital federal e o estímulo à indústria nacional, de Juscelino Kubitschek, que elevou a inflação no país.
Edição n.º 1384