Nível das barragens passa de 60%, mas Sanepar não fala em flexibilidade nos rodízios

Nível dos reservatórios não será o suficiente para flexibilizar o rodízio, pois a Sanepar faz cálculos para os meses mais quentes. Foto: divulgação
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Nível das barragens passa de 60%, mas Sanepar não fala em flexibilidade nos rodízios
Nível dos reservatórios não será o suficiente para flexibilizar o rodízio, pois a Sanepar faz cálculos para os meses mais quentes. Foto: divulgação

O nível das barragens do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC) está em 65,32%. Mas apesar de ter superado os 60%, um índice considerado favorável em vista dos últimos meses, a Sanepar informou que até o momento, não há previsão de flexibilidade no rodízio do abastecimento. A população aguardava ansiosa pela alteração, em vista das chuvas que caíram nos últimos dias, porém o rodízio segue mantido com 36 horas de abastecimento e até 36 horas com a suspensão do fornecimento de água.

Nesta quarta-feira, 3 de novembro, o nível da barragem do Passaúna estava em 65,17%, no entanto, é importante lembrar que o índice determinante para a escala de rodízios no abastecimento é o do SAIC, o sistema como um todo.

A Sanepar explicou que apenas o índice dos reservatórios não será suficiente para fazer mudanças no sistema de racionamento. Segundo a companhia, a alteração dependerá dos dados do resumo do clima, já divulgado pelo Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), mas que ainda está sendo analisado. O sumário contém previsões de chuvas para os meses de novembro e dezembro, dados que serão cruzados com as condições dos reservatórios e de consumo previsto para o verão, período mais quente do ano, onde normalmente o consumo de água é maior.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1286 – 04/11/2021

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