Boa parte dos vereadores araucarienses aproveitaram a sessão plenária desta terça-feira, 7 de outubro, para se manifestar sobre a grotesca agressão perpetrada por dois guardas municipais de Araucária contra um homem durante o atendimento a uma ocorrência no final de semana.
Castilhos

Sobre o episódio, aliás, o primeiro a se manifestar – antes mesmo da sessão – foi o presidente da Câmara, Eduardo Castilhos. Em vídeo postado em suas redes sociais, cujo conteúdo ratificou em plenário, ele defendeu a necessidade de que o episódio seja apurado com rigor, com os guardas envolvidos sendo exemplarmente punidos.

Relatos

Interessante nessa sessão é que vários outros vereadores relembraram episódios vivenciados por eles mesmos em que a Guarda Municipal teria agido com truculência.

Quatro vereadores

São pelo menos quatro vereadores que já teriam sido alvos da Guarda Municipal durante algum tipo de ocorrência. Alguns deles, aliás, chegaram a ser atingidos por tiros de munição não letal e conduzidos pela GM à Delegacia.

Gilmar Lisboa (PT)

O vereador do PT afirmou que foi abordado em frente de casa, teve seu carro revistado sem motivação justa, sendo que uma arma de sua propriedade, devidamente registrada, foi apreendida, com ele sendo encaminhado à Delegacia.

Vilson Cordeiro (União)

O vereador Grilo contou que os guardas foram extremamente truculentos com ele apenas porque teria pedido para que eles agissem com urbanidade durante o atendimento a uma ocorrência na região do Campina da Barra.

Nicácio (PSD)

A história envolvendo o vereador Celso Nicácio (PSD) e a Guarda Municipal é uma das mais clássicas de nossa cidade e foi amplamente divulgada na ocasião. O edil chegou a ser atingido por tiros de choque. Acusado de violência doméstica foi conduzido à Delegacia. Posteriormente ele provou sua inocência e não há informações sobre punição aos guardas que o agrediram.

Fábio Pedroso (PL)

O vereador do PL foi outro conduzido pela Guarda Municipal à Delegacia após ser atingido por alguns tiros de teaser. A acusação também era de violência doméstica e, ao que se sabe, o caso foi arquivado posteriormente.

Edição n.º 1486.