Passados quatro meses da assunção de seus mandatos, alguns vereadores ainda estão tendo que lidar com resquícios da campanha junto à Justiça Eleitoral. Isto porque praticamente 2/3 dos treze vereadores com assento na Câmara não tiveram sua prestação de contas aprovada.

Nos últimos dias, inclusive, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou os recursos de alguns deles e não entendeu de maneira diferente da análise feita pelo Cartório Eleitoral. Com isso, a turma segue com as contas reprovadas.

Para se ter uma ideia, dos treze vereadores apenas um teve as contas aprovadas sem nenhum tipo de ressalva. Trata-se de Fábio Pavoni (PV). Outros quatro edis conseguiram aprovar suas contas com ressalvas, que é como se fossem aprovados por conselho de classe. São eles: Pedrinho da Gazeta (PSD), Celso Nicácio (PSD), Gilmar do Sindimont (PT) e Pastor Castilhos (PL).

Agora, os outros oito ocupantes de uma cadeira na Câmara não passaram no teste das contas bem feitas e foram reprovados pela Justiça Eleitoral. São eles: Vagner Chefer (PSD), Professor Valter (Solidariedade), Olizandro Junior (MDB), Vilson Cordeiro Grilo (UNIÃO), Paulinho Cabeleireiro (UNIÃO), Leandro da Academia (Solidariedade), Fabio Pedroso (PL) e Nilso Vaz Torres (PL).

Pelo menos por ora a reprovação das contas não tem qualquer tipo de consequên­cia para os mandatos desses vereadores. Caberia ao Ministério Público Eleitoral analisar se aquilo que causou a reprovação das contas beneficiou diretamente o candidato durante o pleito.

Esses vereadores com as contas reprovadas, no entanto, podem ter que pagar algum tipo de multa para – numa próxima eleição – voltarem a ser candidatos.

Edição n.º 1463.