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O futebol enquanto ferramenta de inclusão social

Editorial: Transtornos passageiros, benefícios permanentes

A notícia de que uma parceria entre a Prefeitura de Araucária e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fará com que nossa cidade ganhe a primeira escolinha mantida pela CBF em todo o Paraná por si só é uma boa notícia para a criançada que gosta de jogar uma peladinha.
Mais importante do que isso, no entanto, é a função social que um projeto como esse representará para a comunidade onde ele será implantado: o bairro Campina da Barra. Sim, porque – embora haja ações semelhantes mantidas pelo poder público em nossa cidade – elas nem sempre são realizadas nos bairros mais periféricos, como é a região agora beneficiada.
É óbvio que as crianças que participarão do projeto sempre terão o sonho de se tornarem um novo Neymar, um novo Ronaldinho, um novo Vinicius Junior. Mas tudo isso é secundário. O mais importante mesmo para quem entende o esporte como ferramenta de inclusão social e desenvolvimento humano é que esse projeto desperte nessas crianças e adolescentes valores como trabalho em equipe, qualidade de vida, cooperativismo, respeito ao adversário, dentre tantos outros.
Num país como o nosso, em que a paixão pelo futebol arrebata milhões e milhões de corações desde a mais tenra idade, a promoção da educação e da cidadania que o esporte como ferramenta social pode proporcionar precisa ser melhor explorada. Precisa ser melhor abraçada pelo poder público e pela sociedade civil organizada.
A criança que desde cedo tem contato com o esporte possui mais chances de se desenvolver enquanto cidadão, enquanto pessoa sabedora de seus direitos e deveres e multiplicadora dos bons valores que o futebol ensina. Sem dúvida, estamos diante de um projeto que é um golaço de placa da Prefeitura e da CBF!
Bom jogo a todos e excelente leitura!

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