De um modo geral, como se viu em recente pesquisa realizada pelo instituto Data Sonda a pedido de O Popular, a administração do prefeito Hissam Hussein Dehaini (PPS) vem sendo bem avaliada pelos moradores de Araucária.
Tal resultado, no entanto, não deve ser enxergado pela gestão como uma autorização para relaxar. Muito pelo contrário. Ainda há muito que ser feito. Muito mesmo. E, daqui para frente, anotem aí, os parâmetros da comunidade local quando for convidada a avaliar a administração serão cada vez mais rigorosos.
Se 2017 o ano foi de arrumar a casa, que estava pra lá de bagunçada, 2018 precisa ser o momento de consolidação do que se conquistou e de ampliar a presença do Município na única área capaz de revolucionar a vida das pessoas em médio prazo: a educação.
E, dentro das competências que cabem ao Município dentro do pacto federativo quando o assunto é educação, merece atenção mais do que especial à necessidade que se zere a fila por uma vaga na educação infantil nesta cidade. Promessa, aliás, há muito feita pelos governantes que ocuparam o comando de Araucária, mas nunca cumprida.
Obviamente, como tudo nesta vida, a busca por zerar a fila por uma vaga na educação infantil precisa ser bem feita. Não podemos admitir que a fila seja zerada ao custo de cmeis superlotados e, neste sentido, a construção de novas unidades é algo urgente e que precisa ser acompanhada de muito perto.
Nos últimos dias, por exemplo, a Prefeitura abriu várias licitações para a contratação de empresas dispostas a executar essas obras. Isso é bom? Sim, excelente! Mas, considerando que zerar a fila por uma vaga nos cmeis deve ser a prioridade das prioridades, o acompanhamento dessas construções merece atenção mais do que especial.
Até porque já ouvimos falar da construção desses cmeis não é de hoje. Desde 2013 a esperança de pais e mães em ver seus filhos numa creche é renovada quando vê a notícia de que um novo prédio para tal será erguido e, posteriormente, o que era esperança se torna desespero quando simplesmente o diacho da creche simplesmente não se materializa. E não se materializa por incompetência, ou do gestor a quem eles deram o voto ou dos técnicos que têm seus salários pagos graças ao suor do trabalho das famílias que estão sem cmei para seu filho.
Por tudo isso, mais do que dar o andamento natural a essas licitações, a gestão que aí está precisa criar mecanismos próprios que garantam a execução dessas obras em tempo recorde. E isso é sim possível, até porque a grana necessária para isso já está disponível. Logo, só basta querer, cobrar, fiscalizar diuturnamente o trabalho das empreiteiras responsáveis por essas construções. Fiquemos todos de olho!
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