Testemunhas do Evangelho

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Jesus passou por esta terra durante mais ou menos 33 anos. Nos seus últimos três anos, ele anunciou o evangelho, a boa nova da salvação, sobretudo, às margens do Mar da Galileia. Foi um tempo breve, mas profundamente intenso, carregado de amor, de entrega, anunciando o Reino de Deus, através de palavras, gestos e ações. Tudo o que provinha dele, era o próprio Deus agindo em sua pessoa. Mas ele não saiu longe da Galileia e, nem deixou Israel. Depois da sua morte e ressurreição, enviou os apóstolos em missão: ‘ide pelo mundo inteiro e pregai o evangelho a toda criatura, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo’.
Os apóstolos partiram cheios de coragem, de entusiasmo, movidos pelo Espírito Santo. Seu jeito de ser, de falar, era carregado de vida, de amor incondicional por um tal de Jesus, sem medo das perseguições, das calúnias, dos açoites e das prisões. Aliás, todas as vezes que sofriam por causa do evangelho, por causa de Jesus, eles se sentiam alegres e mais animados para continuar a pregação da Boa Nova. Em nenhum momento eles sucumbiram ou pensaram em desistir, em largar a missão, muito pelo contrário, quanto mais eram perseguidos, mais se sentiam cheios do Espirito Santo para continuar pregando o evangelho. Testemunhavam de modo convicto e pleno, sem medo das consequências desta pregação.
Entre os apóstolos, encontramos as figuras emblemáticas de Pedro e Paulo, que por meios diferentes, pregaram Jesus e o seu evangelho. Pedro, um pescador rude, simples, tantas vezes teimoso, mas, com um entusiasmo extraordinário por Jesus, foi escolhido pelo Mestre para guiar a Igreja, ‘tu és Pedro, e, sobre esta pedra edificarei a minha Igreja’. A ele foi confiada a missão de ser o chefe da igreja nascente e o seu primeiro papa. Exerceu-o de modo irretocável, indo até as últimas consequências, morte na cruz. Não se sentiu digno de morrer como Jesus, por isso, foi crucificado com a cabeça para baixo. Foi fiel até o fim, sem nunca dar provas de cansaço ou de arrependimento.
Paulo era um homem culto, doutor, muito preparado, que, a princípio perseguia os cristãos. Sua conversão aconteceu no caminho de Damasco e, desde então, foi preparado por Ananias para ser o grande apóstolo dos gentios. Um missionário que percorreu mais de 23 mil quilômetros, anunciando a boa nova do evangelho. Foram mais de 10 mil a pé, por terra e os demais, pelo mar. Diversas vezes enfrentou tempestades, sendo que numa delas, ficou mais de 3 dias entre a vida e a morte. Nada, absolutamente nada o fazia olhar para trás e se arrepender pela escolha feita. Muito pelo contrário, diversas vezes afirmou que seu viver é Cristo e o resto é lixo. Antes de morrer degolado, manifestou a sua alegria, dizendo, ‘combati o bom combate e mereço a coroa da glória’.
A exemplo dos apóstolos, testemunhas do evangelho, especialmente de Pedro e Paulo, a nossa vida de cristãos só tem sentido quando colocada a serviço dos irmãos. O ardor do evangelho, a alegria de servir e fazer o bem, de modo livre e gratuito, é a melhor propaganda para atrair outros a fazerem o mesmo. Testemunhar é demonstrar através de palavras, gestos e ações, o seguimento a Jesus. O testemunho só é possível onde existe um encontro pessoal com Jesus, que se manifesta em amor aos irmãos.

Testemunhas do Evangelho

Publicado na edição 1318 – 06/07/2022

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