Torcendo pelo Brasil!

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Particularmente, votei em Aécio Neves no segundo turno. O fiz não porque odeie Dilma, não goste do PT ou porque ache que o país está uma droga. O fiz essencialmente porque acredito que numa democracia como a nossa a alternância de poder é essencial para que grupos mal intencionados não se apropriem exageradamente daqueles recursos que deveriam ser investidos em prol do Brasil.

Fechadas as urnas, no entanto, minha opinião não prevaleceu. Dilma venceu as eleições. Mas, pela primeira vez desde a nossa redemocratização, creio que ela ganhou, mas não levou… ainda! Digo isso porque ela não obteve a preferência da maioria dos brasileiros. A diferença de votos entre a petista e o tucano é inferior, por exemplo, a daqueles que votaram nulo. Se colocarmos na conta os aptos a exercer o sufrágio que sequer foram às urnas, a liderança da presidente reeleita fica mais frágil ainda.

Isso, obviamente, não quer dizer que a vitória de Dilma é contestável. Somente quer dizer que o desafio dela à frente do país no mandato que se inicia em janeiro é imensamente maior ao que termina em dezembro. Ela governará um país cuja maioria dos eleitores não necessariamente a escolheu presidente. Vale um parêntese aqui para dizer que o mesmo se daria se o vencedor fosse Aécio.

E num cenário cuja maioria não está com você, as cobranças são multiplicadas infinitamente. E, mais do que nunca, Dilma precisará dar exemplos diários de que está comprometida com a conquista daquela parcela da população que desconfia do modo como ela governa.

Por outra banda, a maioria da população que não votou em Dilma precisa entender que ela não é mais uma candidata. Ela é agora a liderança máxima do Brasil até 31 de dezembro de 2018. Logo, não é justo com a presidente e nem com o país que pratiquemos a torcida do quanto pior melhor como forma de tentar impor o nosso voto derrotado àqueles que preferiram Dilma no domingo, 26 de outubro.

Torço, sinceramente, que Dilma faça um excelente Governo, pois enquanto brasileiro não considero justo que tenhamos um país que não seja, no mínimo, exemplo em educação, saúde, segurança, enfim, em qualidade de vida, para o resto do mundo. Boa sorte, presidente!

Comentários são bem vindos em www.opopularpr.com.br. Até uma próxima!

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