Ao que tudo indica, a população gostaria que o Hissan continuasse administrando Araucária indefinidamente, mas o Sistema Eleitoral vigente no nosso país não permite que isto ocorra, e do jeito que se apresentam as coisas neste momento, um terceiro mandato consecutivo do Iluminado, deve ser descartado por enquanto, apesar de muitos admiradores do prefeito afirmaram que só votariam em quem ele indicasse. Sabe-se que na politica não se brinca quando o assunto é sucessão, ainda mais na terra que até um morto foi ressuscitado para enterrar vivo um politico, no episódio conhecido como “morto vivo de Araucária”, isto posto, vamos aos fatos.
O Hissan tem comentado aos mais chegados que seu grupo politico é muito pequeno e que encomendar uma pesquisa séria junto ao eleitorado poderia clarear sua sucessão, e foi o que ele fez, os dados já foram coletados e a pesquisa não foi divulgada e se continuou mantendo o foco na administração da cidade sem perturbações alheias, o que aliás é uma marca característica de sua gestão. Foco no trabalho acima de tudo.
Assim sendo, me lembrei da frase histórica que dá título a esta crônica que surgiu no século XIX com Napoleão invadindo a Península Ibérica. O comandante francês primeiro invadiu a pequena Abrantes, cidade próxima a Lisboa, onde nomeou o general francês invasor, Jean A. Junot, como duque d’Abrantes, aproveitando-se de não ter encontrado nenhum tipo de oposição a suas ações, já que a Coroa Portuguesa havia debandado para o Brasil, e assim o povo lusitano cunhou tal dito quando um fato não altera em nada a situação porque a oposição não se estabelece.
Texto: Edilson Bueno
Publicado na edição 1302 – 10/03/2022