Ao chegar hoje ao cemitério, em 02/11, senti uma presença poderosa das almas.

Vi espíritos de filhos sofredores, com mães vivas sofredoras.

Vi um pai rezando pela filha criança que foi embora — e o amor da criança fluía até ele.

Vi católicos com devoções à Nossa Senhora.

Vi “Universais do Reino” tentando converter vivos em religiosos.

Vi curiosos, espantados com minhas roupas africanas, sussurrando mentalmente entre si:
“O que ele fará ali? Maldizer ou bendizer a vida de alguém? Tá repreendido!”

E eu me vi grato por estar entre essas almas.
Independente do caminho que escolhemos, somos almas.

Viemos por um templo de carne e voltamos para um templo de terra.

Sopros de almas que chegam — e que depois o vento leva.