Sabe aquele post ou notícia no celular que, em segundos, acaba com o seu dia? Pois é… parece exagero dizer que o maior portal para energias densas não é mais o cemitério, nem o hospital, certo? Mas e se eu te disser que ele está na palma da sua mão, piscando incessantemente na tela do seu celular?

Sim, você leu certo. Hoje, a grande contaminação espiritual acontece no seu feed, nos seus grupos, nos seus “só uma olhadinha”. Não estamos falando de assombrações em casarões antigos, mas de algo muito mais sutil e corrosivo: a avalanche de posts provocativos que inflam egos, os comentários excessivos em tragédias que não te dizem respeito, as fofocas sobre pessoas que você nunca conheceu, e até mesmo os vídeos criados por inteligência artificial com um humor vazio e repetitivo.

Tudo isso, à primeira vista, parece inofensivo. Uma forma de passar o tempo, de se informar, de se “divertir”. Mas o que realmente acontece é uma anestesia gradual da alma. É como um veneno lento que vai entorpecendo sua sensibilidade espiritual, calcificando sua glândula pineal – aquele canal direto com o Divino que muitas vezes esquecemos que existe.

E o pior é que acontece de forma silenciosa, sorrateira, enquanto você “só dá uma olhadinha”. Você não percebe que cada deslizada de dedo abre um portal vibracional. A pergunta que realmente importa é: para onde ele te leva? Para a expansão da consciência ou para a prisão do ego? Para a conexão com o sagrado ou para o pântano da superficialidade?

Onde a energia densa se amplifica: aos poucos, vamos amplificando a energia do terror, de tragédias e de brigas dentro de nós. Minutos com celulares na mão são capazes de nos levar para abismos de energia densa e ansiedade. É como se, em vez de nutrir nossa alma, estivéssemos alimentando o caos, convidando para perto tudo aquilo que nos tira do eixo. A exposição contínua a essas vibrações baixas não só nos exaure, mas também pode atrair experiências e sentimentos compatíveis com essa baixa frequência. Sim, hoje, os “encostos” pulam pela tela do telefone.

A solução não é o isolamento, mas o discernimento. A solução é viver alheio ao mundo? Não! A proposta é criar filtros e horários, como fazemos para as crianças. É preciso entender qual é o momento certo de ver um noticiário (e selecionar bem as fontes), de consumir vídeos de lazer e, principalmente, de reservar um momento para preces e meditação. Precisamos ser os guardiões da nossa própria energia, decidindo conscientemente o que entra em nosso campo vibracional. É tempo de resgatar o controle sobre o que nos acessa e, mais importante, sobre o que nos afeta.

Você sente isso também? Já percebeu que depois de um tempo excessivo imerso no celular, sua energia muda, seu humor pesa, sua paz se esvai? Sigam-me em @tarodafortuna no Instagram e no Tiktok e que a sua tela seja um portal de luz!

Edição n.º 1474.