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O prédio da Escola Municipal Professora Egipciana Swain Paraná Carrano, no jardim Iguatemi, que foi desocupado no início de 2021 para ser demolido e dar lugar a uma nova edificação para a instituição, tem sido alvo de reclamações de moradores. O problema é que a demolição do imóvel ainda não se concretizou e segundo a comunidade, tem atraído andarilhos e usuários de drogas. “A escola antiga já era pra ter sido demolida e agora, além de estar toda detonada, virou abrigo de marginais. Ficou muito perigoso para as pessoas que precisam passar por lá”, disse uma moradora. “É triste ver a situação que o prédio ficou, mas se for pra demolirem, que façam logo, antes que mais malandros comecem a frequentar o local. Precisamos de policiamento por aqui, porque estamos com medo”, reclamou outro morador.

Sobre o fato, a Prefeitura explicou que a licitação para definir a empresa que executará a obra do novo prédio da Escola Egipciana está marcada para esta quinta-feira, 24 de fevereiro. A partir da definição da empresa vencedora é que será possível saber quando ocorrerá o início da obra e em que momento será feita a demolição da escola antiga.

Sobre a questão da segurança, a Guarda Municipal informou que realiza rondas na região e todas as vezes que é acionada pelos moradores, verifica a situação e aborda as pessoas em situação suspeita, independentemente do local. A Guarda Municipal pode ser acionada pelo telefone 153, durante 24 horas por dia.

Projeto da nova escola

A nova Escola Egipciana terá uma área de 2.500m²; mais que o dobro da extensão do prédio atual. Além do térreo, haverá mais dois pisos na unidade para comportar 12 salas de aula e 8 salas para outras atividades (Laboratório de Artes, Laboratório de Informática, Laboratório de Artes e Matemática, Sala Multiuso, Sala Multifuncional, Salas de Suporte Pedagógico e Sala de Ballet e Judô), além de ampla Biblioteca.

O projeto também se diferencia por contar com espaços de convivência coberto e descoberto, proporcionando aos educadores novos espaços para atividades com os alunos. No térreo, a escola terá um extenso pátio descoberto com bancos e vegetação, além de pátio coberto. Pensando na segurança dos alunos e moradores da região, a escola contará com uma via interna para embarque e desembarque dos alunos, evitando acúmulo de veículos na rua João Túlio.

Texto: Maurenn Bernardo

Publicado na edição 1300 – 24/02/2022

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