A morte precoce de Amanda Ferreira, 23 anos, que por dois anos lutou bravamente contra um câncer, gerou muita comoção entre familiares, amigos e todos que a conheciam. A jovem faleceu no dia 3 de agosto e deixou dois filhos pequenos, um de 7 e outro de 3 anos. Amanda foi uma das pacientes da ONG EVA (entidade que assiste mulheres em tratamento oncológico) entrevistadas pelo Jornal O Popular em abril deste ano, mês em que foi lembrado o Dia Mundial de Combate ao Câncer (8 de abril). Ela contou à nossa reportagem que tinha descoberto um câncer no reto em junho de 2020, entrou em remissão em dezembro daquele ano e em agosto de 2021 o câncer voltou, com metástase na coluna.
Ainda assim ela se dizia esperançosa, falou que iria lutar e vencer a batalha, porque acreditava na cura, principalmente diante de uma medicina que evolui a cada dia, com novos tratamentos. Mas Amanda perdeu essa luta e sua morte abalou a família e entristeceu todos que conviveram com ela. “Ficamos bastante assustados ao ver esta grande mulher, mãe, uma guerreira, partir dessa forma. Amanda deixou duas crianças pequenas e imagine o quanto não sofreu nos seus últimos momentos de vida, porque o medo que ela sempre deixou transparecer era morrer e deixar seus filhos. Receber a notícia da sua morte foi difícil para todos nós, que continuamos sonhando um dia poder acordar e ver que descobriram a cura para o câncer. Desejamos que o Espírito Santo de Deus possa confortar o coração do esposo, dos filhos e de todos os familiares da Amanda. E precisamos fazer um alerta para que essa doença precisa seja lembrada todos os meses e não apenas no Outubro Rosa, Novembro Azul e outras datas”, lamentou Adry Ribeiro, presidente da ONG EVA.
A família também prestou homenagem para Amanda. “Ela lutou contra a doença por quase dois anos, queria viver. Precisamos falar para as pessoas que passam por essa luta, que nunca desistam, por mais difícil que seja. Amanda era muita conhecida e querida pelas pessoas, nunca deixou de sorrir, mesmo diante de tantas dificuldades. Infelizmente a doença se alastrou e a tirou de nós”, disse a cunhada Bruna.
Texto: Maurenn Bernardo