Sessões extraordinárias aconteceram na terça e quarta-feira desta semana
A Câmara de Vereadores votou nesta semana o reajuste salarial de 7% a todos os servidores públicos de Araucária. De iniciativa do prefeito Olizandro José Ferreira (PMDB), o projeto de lei foi protocolado na Câmara no dia 28 de janeiro e o aumento terá vigência a partir do dia 1º deste mês. Ou seja, o soldo do funcionalismo municipal virá mais gordo já no próximo dia 25.
Para apreciação do aumento, o presidente da Câmara, Pedro Gilmar Nogueira (PTN), convocou duas sessões plenárias: uma na terça e outra na quarta-feira, 4 e 5 de fevereiro. Como esperado, não houve resistência, nem maiores discussões acerca do projeto, que foi aprovado pela unanimidade dos edis presentes.
Conforme informou a assessoria de comunicação social da Prefeitura, o reajuste concedido pelo Município significa o cumprimento de um compromisso assumido pelo prefeito em setembro do ano passado, quando parte do funcionalismo cruzou os braços.
O texto encaminhado por Olizandro à Câmara prevê que o reajuste de 7% beneficiará os servidores efetivos e comissionados da Prefeitura, bem como os do Poder Legislativo e aqueles que trabalham nos órgãos da administração indireta: CMTC, COHAB, FPMA e Codar, além dos aposentados e pensionistas da previdência municipal. Os únicos que não serão contemplados com o aumento são o prefeito, vice e vereadores, isto por conta de uma vedação constitucional.
Impacto
Segundo o relatório de impacto orçamentário apresentado pela Secretaria Municipal de Planejamento (SMPL) à Câmara de Vereadores, o reajuste de 7% concedido ao servidores agora, bem como a previsão de nova revisão salarial de 5,6%, prevista para junho, fará com que o Município em 2014 gaste algo em torno de R$ 345,9 milhões com sua folha de pagamento.
Pós-greve
Ainda nesta quinta-feira, a assessoria de comunicação garantiu que todos os itens negociados com os sindicatos para por fim à greve de setembro último estão sendo cumpridos. “As progressões por tempo de serviço, os chamados triênios e quinquênios estão sendo pagos em dia, conforme acertado com os sindicatos. Quanto às progressões por certificação, o acordo aceito pelos sindicatos foi o de implementá-los a partir do início deste ano, mas desde que houvesse disponibilidade financeira, com a redução do índice para abaixo do nível prudencial, o que não ocorreu”, informa a nota.
