Deus se fez homem e veio habitar entre nós, se encarnou e nasceu da Virgem Maria. Fez-se gente e durante 33 anos fez a sua morada em nosso meio. Viveu como qualquer um de nós, menos no pecado. Seus primeiros 30 anos de vida são desconhecidos, mas, com certeza, ele foi se preparando para a missão. Viveu em Nazaré e depois, quando chegou o tempo de revelar ao mundo o rosto de Deus, foi até as margens do mar da Galileia. Antes, foi batizado por João Batista e ali teve início então a proclamação do Reino de Deus. O tempo foi curto, apenas 3 anos, mas o suficiente para revelar através de palavras, gestos e ações, quem é Deus. Ciente do pouco tempo, chamou para junto de si doze apóstolos, os quais aprenderam na sua escola e, depois da sua morte e ressurreição, deram continuidade ao seu projeto.
endendo através da observação, do contato com ele, as exigências do seguimento. De começo, guiados pelos ensinamentos dos rabinos e da cultura da época, pensavam nas vantagens que adviriam do fato de ter deixado tudo para seguir a Jesus. E o Mestre, através de seus ensinamentos, foi derrubando tantos conceitos errôneos e lhes revelando as profundas exigências de quem quisesse deixar tudo para segui-lo. Pedro, até a última hora, ainda esperava vantagens. Certamente, quando Jesus perguntou quem diziam os homens que ele era, respondeu certo, mas sem a compreensão do que isso significava. Sim, Jesus era realmente o Messias, enviado pelo Pai, mas o seu messianismo não era de glória, mas de pobreza e de muita dor. Um messianismo que deveria passar pela cruz, para somente depois, ressuscitar glorioso e plenamente vitorioso e ser anunciado a todos os povos como o Salvador do mundo.
Os apóstolos, movidos pela certeza do Cristo ressuscitado e vivo entre nós, saem pelo mundo anunciando a sua Boa Nova. Tudo aquilo que Jesus falou e fez, não foram palavras e ações normais, mas palavras do próprio Deus. ‘Eu e o Pai somos um, e tudo o que faço é o Pai que faz através de mim’. Plenamente convictos dessa palavra, eles não têm medo de enfrentar os poderes do mundo, os grandes impérios e, anunciar que somente Jesus é o verdadeiro rei a ser seguido e ouvido pelos quatro cantos do mundo. Eles sofrem perseguições, calúnias, prisões, mas, mesmo assim, mantém-se firmes e decididos, proclamando o evangelho com muita alegria. Diversas vezes eles se alegram porque estavam sofrendo por causa de Jesus.
Todos os apóstolos foram testemunhas alegres da boa nova e, menos João, todos eles morreram mártires. Deram a vida por causa do evangelho de Jesus até as últimas consequências, porque o amor que toma conta daquele que segue a Jesus, serve, se doa, se sacrifica, oferecendo a própria vida, se necessário for. Pedro e Paulo são modelos de seguimento a Jesus, por excelência. De diversos modos, eles pregaram a boa nova, levando a proposta do Reino, sobretudo, para os pagãos e aos judeus. Para Pedro, Jesus é o único caminho que traz a felicidade, como ele mesmo disse: ‘a quem iremos nós? Só tu tens palavras de vida eterna’. Para Paulo, viver é Cristo, o resto é lixo. Ambos são modelos de seguimento a Jesus até as últimas consequências, sendo que Pedro morreu crucificado com a cabeça para baixo e Paulo foi degolado. Que estes exemplos nos aninem a continuarmos firmes e alegres, no seguimento radical a Jesus Cristo.
Edição n. 1369