Praticar a espiritualidade é uma forma de se aprofundar sobre as questões mais profundas da vida.
Diante de tantas distrações e informações a que temos acesso hoje, pode ser desafiador refletir sobre a espiritualidade. No entanto, ela está conectada à realidade e ao modo de vida atual e integra o ser humano independentemente da época em que vive. Logo, as novas tecnologias, como redes sociais, podem trazer benefícios neste sentido.
“As novas ferramentas tecnológicas podem nos ajudar a olhar para a espiritualidade com mais cuidado, olhando para si, mas não esquecendo de também estar atento ao outro”, destaca a coordenadora do Ensino Médio do Colégio Marista Sagrado Coração de Jesus, Rosangela Dambroski dos Santos.
Como desenvolver a espiritualidade?
A espiritualidade tem um espaço significativo em nossas vidas e merece uma atenção especial. “Assim como cuidamos da nossa dimensão física, alimentação, saúde emocional, a espiritualidade precisa ser praticada, o que pode ser feito por meio da oração, meditação, observação, contemplação, arte e música, por exemplo”, lembra a coordenadora.
Ou seja, a espiritualidade pode se manifestar de várias formas, mas também deve contribuir para a comunidade, se comprometendo com o aspecto comunitário. É importante também que ela seja vivida com coerência, que se expresse nas relações de cuidado com as pessoas, com a gente mesmo e com a sociedade.
Por que a espiritualidade é importante nos novos tempos?
As redes sociais e outras tecnologias podem gerar benefícios, mas por outro lado também trazem o aspecto da superficialidade. Portanto, desenvolver a espiritualidade é uma forma de se aprofundar sobre as questões mais profundas da vida, o que pode ajudar o jovem de diversas maneiras.
Além disso, a espiritualidade no mundo de hoje ajuda a encontrar respostas para diversas inquietações. Com os jovens, isso pode ser feito por meio do diálogo e da aproximação. “É essencial ajudar no amadurecimento da espiritualidade que habita em cada um e mostrar ao jovem que essa espiritualidade já habita nele”, ressalta a coordenadora.
Edição n.º 1391